“Pelo contrário, se o teu inimigo tiver fome, dá-lhe de comer; se tiver
sede, dá-lhe de beber; porque, fazendo isto, amontoarás brasas vivas sobre a
sua cabeça. Não te deixes vencer do mal, mas vence o mal com o bem” (Rm 12.20,21).
Arrependimento
para a vida só pode ser exercido pelo homem depois e em consequência de sua
regeneração efetuada pelo Espírito Santo. Deus regenera; e nós, no exercício da
nova e graciosa capacidade assim comunicada, nos arrependemos. O arrependimento
é, como a fé, um dom de Deus a nós comunicado em virtude de Cristo, bem como um
dever a nós imposto pelo próprio Senhor. “Foi
Jesus para a Galiléia, pregando o evangelho de Deus, dizendo: O tempo está
cumprido, e o reino de Deus esta próximo; arrependei-vos e crede no evangelho”
(Mc 1.14,15).
A essência do arrependimento consiste em nossa real conversão de todo pecado para Deus. É aquele retorno prático ou "conversão" do pecado para Deus, que é a necessária consequência da regeneração. É um voluntário
abandono do pecado como mau e odioso, com sincera tristeza, humilhação e
confissão; e um regressar para Deus como nosso Pai reconciliado, no exercício
da fé nos méritos e assistente graça de Cristo. Isso é caracterizado por “Mudança de Mente”, incluindo evidentemente, mudança de pensamento, sentimento, vontade e propósito, correspondendo ao nosso novo caráter como filhos de Deus.
“O amor seja sem hipocrisia. Detestai o mal, apegando-vos ao bem. Amai-vos
cordialmente uns aos outros com amor fraternal, preferindo-vos em honra uns aos
outros. No zelo, não sejais remissos; sede fervorosos de espírito, servindo ao
Senhor; regozijai-vos na esperança, sede pacientes na tribulação, na
oração, perseverantes; compartilhai as necessidades dos santos; praticai a
hospitalidade; abençoai os que vos perseguem, abençoai e não amaldiçoeis.
Alegrai-vos com os que se alegram e chorai com os que choram. Tende o
mesmo sentimento uns para com os outros; em lugar de serdes orgulhosos,
condescendei com o que é humilde; não sejais sábios aos vossos próprios olhos. Não
torneis a ninguém mal por mal; esforçai-vos por fazer o bem perante todos os
homens; se possível, quanto depender de vós, tende paz com todos os
homens; não vos vingueis a vós mesmos, amados, mas dai lugar à ira; porque
está escrito: A mim me pertence a vingança; eu é que retribuirei, diz o Senhor. Pelo
contrário, se o teu inimigo tiver fome, dá-lhe de comer; se tiver sede, dá-lhe
de beber; porque, fazendo isto, amontoarás brasas vivas sobre a sua cabeça. Não
te deixes vencer do mal, mas vence o mal com o bem” (Rm 12.9-21).
Amém!
Rev. José Rodrigues Filho
Confissão
de Fé de Westminster Comentada – A.A.Hoge, Editora Os Puritanos
*Visite a Igreja Presbiteriana do Brasil no Champagnat
Rua Desembargador Otávio do Amaral, 885 – Curitiba/PR
(41) 3023-5896
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