“Farei com eles aliança eterna, segundo a qual não
deixarei de lhes fazer o bem; e porei o meu temor no seu coração, para que
nunca se apartem de mim” (Jr 32.40).
Deus dirige as ações do Seu povo e assegura o seu perseverante estado de
santidade de um modo perfeitamente compatível com a liberdade conquistada em
Cristo Jesus. Quando Deus nos introduz na condição de filhos pela adoção, cerca-nos
de todos os meios santificadores. E se cairmos em pecado, Ele nos disciplina zelosamente
e nos restaura. Este fato é provado pelas Escrituras, pela consciência e
experiência de todo filho de Deus. “Ora, na vossa luta contra o pecado,
ainda não tendes resistido até ao sangue e estais esquecidos da exortação
que, como a filhos, discorre convosco: Filho meu, não menosprezes a correção
que vem do Senhor, nem desmaies quando por ele és reprovado; porque o
Senhor corrige a quem ama e açoita a todo filho a quem recebe. É para disciplina
que perseverais (Deus vos trata como filhos); pois que filho há que o pai não
corrige? Mas, se estais sem correção, de que todos se têm tornado
participantes, logo, sois bastardos e não filhos. Além disso, tínhamos os
nossos pais segundo a carne, que nos corrigiam, e os respeitávamos; não havemos
de estar em muito maior submissão ao Pai espiritual e, então, viveremos? Pois
eles nos corrigiam por pouco tempo, segundo melhor lhes parecia; Deus, porém,
nos disciplina para aproveitamento, a fim de sermos participantes da sua
santidade” (Hb 12.4-10). Deus age poderosamente nos Seus filhos garantindo a vitória na luta
contra o pecado. A doutrina bíblica da perseverança dos santos não ensina que o homem que uma
vez creu tem segura a salvação, sejam quais forem os seus sentimentos e os seus
atos subsequentes. Ela não promove o descuido e a imoralidade; muito
pelo contrário, por ela somos advertidos que Deus só garante a salvação final daqueles
que foram verdadeiramente unidos a Cristo pela fé, assegurando, pelo poder do
Espírito Santo, a sua perseverança, perfeitamente livre, no
temor do Senhor até ao fim. “Eles serão o meu povo, e eu
serei o seu Deus. Dar-lhes-ei um só coração e um só caminho, para que me temam
todos os dias, para seu bem e bem de seus filhos. Farei com eles aliança
eterna, segundo a qual não deixarei de lhes fazer o bem; e porei o meu temor no
seu coração, para que nunca se apartem de mim” (Jr 32.38-40).
Medita nestas coisas!
Rev. José Oliveira Filho
*Esboços de Teologia, A.A.Hodge – Editora
PES
*Visite a Igreja Presbiteriana da Silva Jardim - Curitiba/PR
Av. Silva Jardim, 4155 – Seminário
(41)3242-8375
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