“Buscar-me-eis e me
achareis quando me buscardes de todo o vosso coração. Serei achado de vós, diz
o SENHOR, e farei mudar a vossa sorte” (Jr 29.13,14).
Exatamente por ser a graça de Deus um favor
imerecido, exerce-se necessariamente de maneira soberana. Deus não
está sob nenhuma obrigação para com nenhuma de Suas criaturas, e menos ainda
para com os que estão em flagrante rebeldia contra Ele. O SENHOR declarou a
Moisés: “Farei passar toda a minha bondade
diante de ti e te proclamarei o nome do SENHOR; terei misericórdia de quem eu
tiver misericórdia e me compadecerei de quem eu me compadecer” (Êx 33.19). Cientes que a bondade, a misericórdia e a graça são “dons”, que direito temos de dizer a Deus
a quem Ele deve doá-los? Deus não recusa mudar a sorte de quem O busca de todo o coração e de acordo com as Suas prescrições: “Buscar-me-eis
e me achareis quando me buscardes de todo o vosso coração. Serei achado de vós,
diz o SENHOR, e farei mudar a vossa sorte” (Jr 29.13,14). Mas, se de um mundo impenitente e incrédulo
Deus resolveu exercer o Seu direito soberano de escolher um número limitado de
pessoas para serem salvas, quem poderá dissuadi-Lo? Estará Deus obrigado a
impor o Seu dom aos que não lhe dão valor? Estará Deus forçado a salvar quem está
determinado andar no conselho dos ímpios, no caminho dos
pecadores, na roda dos escarnecedores? Nada enraivece mais o homem caído e mais
contribui para trazer à tona a sua inata e inveterada inimizade contra Deus, do
que proclamar a absoluta soberania da graça divina. Dizer que Deus é livre, que
formou Seu propósito desde a eternidade, sem nenhuma consulta a criatura, é
demasiadamente humilhante para o homem orgulhoso e prepotente. Dizer que a
graça não pode ser adquirida ou conquistada pelo esforço humano, esvazia demais
o ego dos que confiam em sua justiça própria. E o fato de que a graça especial
e distintiva separa os que Deus quer, para serem os objetos do Seu favor,
provoca ainda mais acalorados protestos do homem rebelde e arrogante. O barro
se levanta contra o Oleiro e pergunta: “Por que Tu me fazes assim?” “Ai
daquele que contende com o seu Criador! E não passa de um caco de barro entre
outros cacos. Acaso, dirá o barro ao que lhe dá forma: Que fazes? Ou: A tua
obra não tem alça”
(Is 45.9). Medita nestas coisas!
Rev. José Oliveira Filho
*Os Atributos de Deus, A.W.Pink – Editora PES
*Visite a Igreja Presbiteriana da Silva Jardim - Curitiba/PR
Av. Silva Jardim, 4155 – Seminário
(41)3242-8375
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