“Arraigados no Amor”
“Deus
amou ao mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo o que
nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna” (Jo 3.16).
O amor é um atributo de Deus. Deus é a fonte de
todo amor. Deus é amor!
A noção que muitos têm do amor é a de um
sentimento. E isso se deve ao fato de serem produtos de um tempo e do equívoco
daqueles que fazem relação direta entre amor e afeições. Eles falam do amor no
âmbito apenas do sentimento, já que o amor envolve esse aspecto. Mas reduzir o
amor a um mero sentimento é um grave erro. Quando pensamos e falamos do amor,
consideramos algo mais do que apenas nutrir afetos por alguém.
Na mente de Deus, amar está muito mais relacionado
a fazer coisas do que em senti-las. “Deus amou ao mundo de tal maneira que deu o seu Filho
unigênito, para que todo o que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna”
(Jo 3.16). “Deus
prova o seu próprio amor para conosco pelo fato de ter Cristo morrido por nós,
sendo nós ainda pecadores” (Rm 5.8). “Nisto conhecemos o amor: que Cristo deu a
sua vida por nós; e devemos dar nossa vida pelos irmãos. Ora, aquele que
possuir recursos deste mundo, e vir a seu irmão padecer necessidade, e
fechar-lhe o seu coração, como pode permanecer nele o amor de Deus?” (1Jo
3.16,17).
Nossos corações devem estar arraigados neste tipo
de amor. No amor que diz respeito a atitudes concretas. Que é demonstrado pela disposição de fazer o bem a todos, sem
esperar por qualquer recompensa. Este é o amor que suporta o mal. Que nos faz pacientes
quando provocados e prontos a perdoar. Ele é manso e humilde. Aquele que possui
este amor, frequentemente negará a si mesmo em favor da paz e estará mais
interessado em promovê-la do que em assegurar seus próprios direitos. Quem está
alicerçado neste amor é gentil, altruísta, se mostrará generoso, preocupado com
o conforto do próximo, bem mais desejoso a dar do que receber. Não sente inveja,
nem se regozija nos problemas de outrem. “O amor é paciente, é benigno; o amor não arde em
ciúmes, não se ufana, não se ensoberbece, não se conduz inconvenientemente, não
procura os seus interesses, não se exaspera, não se ressente do mal; não se
alegra com a injustiça, mas regozija-se com a verdade; tudo sofre, tudo crê,
tudo espera, tudo suporta” (1Co 13.4-7). O verdadeiro amor jamais acaba!
“O amor disporá os homens a todos os atos de
misericórdia para com seus semelhantes, quando estiverem enfrentando alguma
aflição ou calamidade, pois somos naturalmente dispostos à piedade para com os
que amamos, quando são afligidos. Ele disporá os homens a fazer doação aos
pobres, a carregar as cargas alheias e a chorar com os que choram, tanto quanto
a alegrar-se com os que se alegram. Ele disporá os homens aos deveres que devem
uns para com os outros em seus diversos lugares e relações. Ele disporá um povo
a todos os deveres para com seus governantes e a dar-lhes toda aquela honra e
submissão que são parte de seu dever para com eles. E disporá os governantes a
liderar o povo sobre o qual são postos, com justiça, seriedade e fidelidade,
buscando seu bem, e não por algum capricho pessoal”. Jonathan Edwards
(1703-1758).
Lance suas raízes no verdadeiro amor. Viva para a
glória de Deus!
Pr. José Rodrigues Filho
*Visite a Igreja Presbiteriana da Silva Jardim - Curitiba/PR.
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