“EM FAVOR DE TODOS OS HOMENS”
“Antes de tudo, pois, exorto que se use a prática de
súplicas, orações, intercessões, ações de graças, em favor de todos os homens, em favor dos reis e de todos os que se acham investidos de
autoridade, para que vivamos vida tranquila e mansa, com toda piedade e
respeito. Isto é bom e aceitável diante de Deus, nosso Salvador, o qual deseja
que todos os homens sejam salvos e cheguem ao pleno conhecimento da verdade”
(1Tm 2.1-4).
Amados irmãos,
os exercícios religiosos que o apóstolo Paulo aqui ordena mantêm e fortalecem
em nós o culto sincero e o temor de Deus, bem como nutrem a consciência íntegra.
Devemos orar “em
favor de todos os homens, em favor dos reis e de todos os que se acham investidos de autoridade”.
A menção aos reis e todos os que se acham investidos de
autoridade têm uma razão. Eles são ordenados por Deus para o nosso bem, designados por Deus para
o cuidado e preservação do gênero humano; e por mais que eles fracassem na
execução dessa divina ordenação, não devemos cessar de orar por eles. “Procurai a paz da cidade para onde vos desterrei e orai por ela ao SENHOR; porque
na sua paz vós tereis paz” (Jr 29.7).
Um governo bem sucedido, sem dúvida será proveitoso para todos nós. Teremos a possibilidade de viver em paz, com toda piedade e respeito. Em sua Epístola aos Romanos, capítulo 13.1-5, Paulo nos dá mais detalhes sobre este assunto: Os que se acham investidos de autoridade devem proteger o bom cidadão; manter a ordem e a decência na sociedade; preservar a piedade e promover a verdadeira religião; combater o mal e punir os malfeitores.
Após demonstrar que o mandamento promulgado é excelente, o apóstolo Paulo apresenta um motivo mais forte
para orarmos. Diz ele: “Isto é bom e aceitável diante de Deus, nosso Salvador, o qual deseja que todos os homens sejam salvos e cheguem ao
pleno conhecimento da verdade”.
Obedecer a Deus é a mais sublime de todas as razões. O desejo de Deus é a regra
pela qual devemos regulamentar todos os nossos deveres. Há um dever de amor que se preocupa com a salvação de todos aqueles a quem Deus estende seu chamado e testifica acerca desse amor através das orações piedosas. O nosso Deus gracioso, que nos conduziu à salvação por meio de Jesus
Cristo, pode agir e estender essa mesma graça aos homens de todas as classes sociais e nações.
Oremos
de acordo com a vontade de Deus; acatemos a Sua santa vontade; e que as nossas
orações obedeçam ao comando do Espírito Santo.
Amém!
Pr.
José Rodrigues
*As Pastorais,
João Calvino, Ed. Paracletos
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