“DEUS-HOMEM, DIGNO DE ADORAÇÃO”
“Àquele que está sentado no trono e ao Cordeiro, seja o louvor, e a
honra, e a glória, e o domínio pelos séculos dos séculos” (Ap 5.13).
Temos em muitos textos bíblicos a comprovação da adoração atribuída ao Senhor Jesus Cristo, citaremos apenas três:
“A igreja de Deus que está em Corinto, aos santificados em Cristo Jesus,
chamados para ser santos, com todos os que em todo lugar invocam o nome de
nosso Senhor Jesus Cristo, Senhor deles e nosso: graça a vós outros e paz, da
parte de Deus, nosso Pai, e do Senhor Jesus Cristo” (1Co 1.2,3).
“Pelo que também Deus o exaltou sobremaneira e lhe deu o nome que está
acima de todo nome, para que ao nome de Jesus se dobre todo joelho, nos céus,
na terra e debaixo da terra, e toda língua confesse que Jesus Cristo é Senhor,
para glória de Deus Pai” (Fp 2.9-11).
“Vi e ouvi uma voz de muitos anjos ao redor do trono, dos seres viventes e dos anciãos, cujo número era de milhões de milhões e milhares de milhares, proclamando em grande voz: Digno é o Cordeiro que foi morto de receber o poder, e riqueza, e sabedoria, e força, e honra, e glória, e louvor. Então, ouvi que toda criatura que há no céu e sobre a terra, debaixo da terra e sobre o mar, e tudo o que neles há, estava dizendo: Àquele que está sentado no trono e ao Cordeiro, seja o louvor, e a honra, e a glória, e o domínio pelos séculos dos séculos” (Ap 5.11-13).
Em nossos padrões de fé, sobre as ações de Cristo como o Mediador, temos o seguinte: “Cristo, na obra da mediação, age em consonância com as duas naturezas, fazendo através de cada natureza o que lhe é próprio; contudo, por razão da unidade de pessoa, aquilo que é próprio de uma natureza é às vezes, nas Escrituras, atribuído à pessoa denominada pela outra natureza” (CFW, VIII, seção vii - De Cristo o Mediador).
Todas as ações medianeiras de Cristo envolvem as atividades concorrentes de ambas as naturezas. A natureza divina de Cristo é aquela fonte original de todo divino conhecimento. Ao mesmo tempo, sua humanidade é a forma através da qual sua Deidade é revelada, é o véu através do qual sua glória é transmitida. Sua Pessoa como Deus encarnado é o foco de todas as revelações. Todos os atos medianeiros, portanto, devem ser atribuídos à Pessoa inteira do Teantropos (Deus-homem). E na totalidade de sua gloriosa Pessoa Ele deve ser obedecido e adorado pelos anjos e homens.
“Porque nele habita corporalmente toda a plenitude da divindade” (Cl
2.9).
“Ele, que é o resplendor da glória e a expressão exata do Ser de Deus”
(Hb 1.3).
Deus nos abençoe!
Pr. José Rodrigues
*Confissão de Fé de Westminster Comentada, A.A.Hodge - Ed. Os Puritanos.
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