"SER CRISTÃO É TER MENTE E CORAÇÃO DE CRISTO".



quarta-feira, 23 de novembro de 2022

“JESUS, LEMBRA-TE DE MIM”


“JESUS, LEMBRA-TE DE MIM”

“Um dos malfeitores crucificados blasfemava contra ele, dizendo: Não és tu o Cristo? Salva-te a ti mesmo e a nós também. Respondendo-lhe, porém, o outro, repreendeu-o, dizendo: Nem ao menos temes a Deus, estando sob igual sentença? Nós, na verdade, com justiça, porque recebemos o castigo que os nossos atos merecem; mas este nenhum mal fez. E acrescentou: Jesus, lembra-te de mim quando vieres no teu reino. Jesus lhe respondeu: Em verdade te digo que hoje estarás comigo no paraíso” (Lc 23.39-43).

A salvação de um dos malfeitores crucificados no Calvário, ao lado do nosso Senhor Jesus, ocorreu numa hora quando, exteriormente, parecia que tudo estava perdido. Não obstante a tantos obstáculos e dificuldades, aquele homem apreendeu a condição de Salvador e o Senhorio de Cristo. Qual a explicação para isso? Sem duvida, houve uma intervenção divina agraciando aquele homem com a bênção da regeneração, conduzindo-o à conversão - ao arrependimento e fé.

No ato da regeneração, o Espírito Santo implanta um novo princípio, hábito ou tendência espiritual nas inclinações da alma, os quais, sendo subsequentemente nutridos e dirigidos pelo Espírito, libertam o homem de sua natural escravidão sob o pecado e o capacita com prevalecência a querer espontaneamente aquilo que é espiritualmente bom.

Na conversão, a alma propriamente dita, imediatamente age sob a direção desse novo princípio em voltar-se do pecado para Deus através de Cristo. É evidente que a implantação desse gracioso princípio é diferente do exercício desse princípio, e que fazer uma pessoa voluntária é diferente de agir ela voluntariamente, O primeiro é um ato exclusivo de Deus, o segundo é um ato consequente do homem, e depende da assistência contínua do Espírito Santo.

“Pela graça sois salvos, mediante a fé; e isto não vem de vós; é dom de Deus; não de obras, para que ninguém se glorie” (Ef 2.8,9).

“O tempo está cumprido, e o reino de Deus está próximo; arrependei-vos e crede no evangelho” (Mt 1.15).

“Tu, ó homem, pensas que te livrarás do juízo de Deus? Ou desprezas a riqueza da sua bondade, e tolerância, e longanimidade, ignorando que a bondade de Deus é que te conduz ao arrependimento?” (Rm 2.3,4).

Deus nos abençoe!

Pr. José Rodrigues Filho

*Visite a Igreja Presbiteriana do Brasil no bairro Fazendinha/Curitiba.
Rua Elias Karan, 150.

terça-feira, 22 de novembro de 2022

“A PARÁBOLA DA GRANDE CEIA” - II

“A PARÁBOLA DA GRANDE CEIA” - II

“Sai depressa para as ruas e becos da cidade e traze para aqui os pobres, os aleijados, os cegos e os coxos” (Lc 14.21).

Vemos ainda nesta parábola, Deus chamando outros homens para a grande ceia, garantindo a aceitação do Evangelho e a graça especial revelada em Jesus Cristo. Quando os primeiros convidados recusaram vir, “voltando o servo, tudo contou ao seu senhor. Então, irado, o dono da casa disse ao seu servo: Sai depressa para as ruas e becos da cidade e traze para aqui os pobres, os aleijados, os cegos e os coxos. Depois, lhe disse o servo: Senhor, feito está como mandaste, e ainda há lugar. Respondeu-lhe o senhor: Sai pelos caminhos e atalhos e obriga a todos a entrar, para que fique cheia a minha casa. Porque vos declaro que nenhum daqueles homens que foram convidados provará a minha ceia” (Lc 14.21-24).

Há quem rejeite o convite e a bênção da salvação oferecidos por meio de Jesus Cristo. Mas Deus, no exercício de sua longanimidade e misericórdia, chamará outros para que fique cheia a sua casa. Ele usará o poder constrangedor do seu infinito amor para eficazmente atrair todos aqueles que foram predestinados para a vida (Rm 8.30).

No capítulo X da Confissão de Fé de Westminster, seções I e II – “Da Vocação Eficaz” –, temos o seguinte:

“Todos aqueles a quem Deus predestinou para a vida, e somente esses, aprouve a Deus, no tempo por Ele determinado e aceito, chamar eficazmente, por sua palavra e por seu Espírito, daquele estado de pecado e de morte, em que estão por natureza, à graça e a salvação por meio de Jesus Cristo; iluminando suas mentes espiritual e salvificamente para entenderem as coisas de Deus; removendo seus corações de pedra e dando-lhes um coração de carne; renovando sua vontade e, por seu infinito poder, determinando-lhes o que é bom, e eficazmente atraindo-os a Jesus Cristo, mas de tal forma que eles vêm mui livremente, sendo para isso dispostos por sua graça”.

“Esta vocação eficaz provém unicamente da livre e especial graça de Deus e não de coisa alguma prevista no homem, nesta vocação ele é totalmente passivo, até que, vivificado e renovado pelo Espírito Santo, seja desse modo capacitado a responder a esta vocação e a abraçar a graça oferecida e comunicada nela”.

Deus nos abençoe!

Pr. José Rodrigues Filho

*Visite a Igreja Presbiteriana do Brasil no bairro Fazendinha/Curitiba.
Rua Elias Karan, 150.

“A PARÁBOLA DA GRANDE CEIA” - I


“A PARÁBOLA DA GRANDE CEIA” - I

“Bem-aventurado aquele que comer pão no reino de Deus. Ele, porém, respondeu: Certo homem deu uma grande ceia e convidou muitos” (Lc 14.15,16).

A parábola da grande ceia foi contada por nosso Senhor Jesus em resposta a declaração de um homem que estava com Ele à mesa, na casa de um fariseu. O homem disse: “Bem-aventurado aquele que comer pão no reino de Deus”. Não sabemos com exatidão quem era o homem e qual o objetivo dessa declaração. É bem provável que este homem presumia pertencer à classe dos bem-aventurados. Jesus aproveitou a ocasião para lembrá-lo, bem como a todos os outros ouvintes, que o reino de Deus pode ser ofertado aos homens e, mesmo assim, ser rejeitado, com consequências eternas (Lc 14.24).

Nisto consiste o Evangelho: nEle há o suprimento completo de tudo que os homens precisam para serem salvos. Perdão para os pecados, justificação, paz com Deus, santificação e glorificação. Estas são preciosas provisões que Deus preparou para atender as necessidades de nossa alma (Jo 6.35). E, mesmo assim, há os que recebem o gracioso convite do Evangelho e recusam aceitá-lo. Não são poucos os que apresentam desculpas triviais escusando-se do convite. O nosso Senhor já havia dito: “Não quereis vir a mim para terdes vida” (Jo 5.40).

Esta parábola contém uma ilustração vívida da resposta que o Evangelho está constantemente recebendo. A grande maioria está fazendo exatamente aquilo que a parábola descreve. São convidados para vir a Cristo, mas não querem vir. Sabemos que não é a ignorância em relação ao cristianismo que tem arruinado a humanidade caída; é o amor e o apego às coisas deste mundo. “O julgamento é este: que a luz veio ao mundo, e os homens amaram mais as trevas do que a luz” (Jo 3.19).

Deus nos abençoe!

Pr. José Rodrigues Filho

*Visite a Igreja Presbiteriana do Brasil no bairro Fazendinha/Curitiba.
Rua Elias Karan, 150.

sábado, 5 de novembro de 2022

“ORAVA DE SI PARA SI MESMO”


“ORAVA DE SI PARA SI MESMO”

“O fariseu, posto em pé, orava de si para si mesmo” (Lc 18.11).

Certa vez Jesus contou uma parábola a alguns homens que confiavam em si mesmos, por se considerarem justos, e desprezavam os outros: “O fariseu, posto em pé, orava de si para si mesmo, desta forma: Ó Deus, graças te dou porque não sou como os demais homens, roubadores, injustos e adúlteros, nem ainda como este publicano; jejuo duas vezes por semana e dou o dízimo de tudo quanto ganho” (Lc 18.11,12).

Nesta parábola vemos exposto o homem dissimulado; que parece ser, mas não é, que não demonstra a verdade sobre si mesmo, enganado pelo próprio coração, insensível ao pecado, sem sentimento de culpa, sem nenhuma súplica por misericórdia. Este homem apresenta um coração alimentado pela falsa declaração de seus supostos méritos diante de Deus, acompanhada por um sinistro julgamento sobre o comportamento dos outros.

O estado mais perigoso de uma alma é quando ela está tomada pelo orgulho e presunção, completamente destituída de humildade e insensível a sua própria realidade. “O seu coração enganado o iludiu, de maneira que não pode livrar a sua alma” (Is 44.20). “Enganoso é o coração, mais do que todas as coisas, e desesperadamente corrupto; quem o conhecerá?” (Jr 17.9).

Deus nos abençoe!

Pr. José Rodrigues Filho

*Visite a Igreja Presbiteriana do Brasil no bairro Fazendinha/Curitiba.
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sexta-feira, 4 de novembro de 2022

“LÁBIOS MENTIROSOS”

 

“LÁBIOS MENTIROSOS”

“SENHOR, livra-me dos lábios mentirosos, da língua enganadora” (Sl 120.2).

Somos cristãos, admitimos o dom divino da palavra como um instrumento da verdade; e como filhos da verdade rejeitamos todo e qualquer tipo de mentira. Encaramos a mentira como o uso condenável do dom divino da palavra que fora concedido ao homem para transmitir o pleno conhecimento da verdade aos seus semelhantes e não para enganá-los. 

Vamos dar a devida atenção ao que Deus diz em sua Palavra, nela somos exortados quanto às implicações, perigos e males causados pelo engano e prática da mentira. 

“Não furtareis, nem mentireis, nem usareis de falsidade cada um com o seu próximo; nem jurareis falso pelo meu nome, pois profanaríeis o nome do vosso Deus. Eu sou o SENHOR” (Lv 19.11,12).

“Os lábios mentirosos são abomináveis ao SENHOR, mas os que agem fielmente são o seu prazer” (Pv 12.22).

“Não mintais uns aos outros, uma vez que vos despistes do velho homem com os seus feitos e vos revestistes do novo homem que se refaz para o pleno conhecimento, segundo a imagem daquele que o criou” (Cl 3.9,10).

“Quanto, porém, aos covardes, aos incrédulos, aos abomináveis, aos assassinos, aos impuros, aos feiticeiros, aos idólatras e a todos os mentirosos, a parte que lhes cabe será no lago que arde com fogo e enxofre, a saber, a segunda morte” (Ap 21.8).

Deus nos abençoe!

Pr. José Rodrigues

*Visite a Igreja Presbiteriana do Brasil no bairro Fazendinha/Curitiba.
Rua Elias Karan, 150.