“ORAVA DE SI PARA SI MESMO”
“O fariseu, posto em pé, orava de si para si mesmo” (Lc 18.11).
Certa vez Jesus contou uma parábola a alguns homens que
confiavam em si mesmos, por se considerarem justos, e desprezavam os outros:
“O fariseu, posto em pé, orava de si para si mesmo, desta forma: Ó Deus, graças
te dou porque não sou como os demais homens, roubadores, injustos e adúlteros,
nem ainda como este publicano; jejuo duas vezes por semana e dou o dízimo de
tudo quanto ganho” (Lc 18.11,12).
Nesta parábola vemos exposto o homem dissimulado; que parece ser, mas não é, que não demonstra a verdade sobre si mesmo, enganado pelo próprio coração, insensível ao pecado, sem sentimento de culpa, sem nenhuma súplica por misericórdia. Este homem apresenta um coração alimentado pela falsa declaração de seus supostos méritos diante de Deus, acompanhada por um sinistro julgamento sobre o comportamento dos outros.
O estado mais perigoso de uma alma é quando ela está tomada pelo orgulho e presunção, completamente destituída de humildade e insensível a sua própria realidade. “O seu coração enganado o iludiu, de maneira que não pode livrar a sua alma” (Is 44.20). “Enganoso é o coração, mais do que todas as coisas, e desesperadamente corrupto; quem o conhecerá?” (Jr 17.9)..
Deus nos abençoe!
Pr. José Rodrigues Filho
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