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segunda-feira, 30 de janeiro de 2023

“O CONTROLE PROVIDENCIAL DE DEUS”

 

“O CONTROLE PROVIDENCIAL DE DEUS”

Pois ele cumprirá o que está ordenado a meu respeito” (Jó 23.14).

“Ainda que, em relação à presciência e decreto de Deus, que é a causa primeira, todas as coisas acontecem imutável e infalivelmente, todavia, pela providência, ele ordena que elas sucedam segundo a natureza das causas secundárias, necessária, livre e contingentemente” (CFW. cap V, seção II).

Ref. At 2.23; Gn 8.22; Jr 31.35; Êx 21.13; Dt 19.5; 1Rs 22.28,34; Is 10.6,7.

O controle providencial que Deus exerce sobre suas criaturas e sobre todas as ações delas é sempre infalivelmente eficaz (Jó 23.13; Sl 33.11; Lm 2.17).

A maneira pela qual Deus controla suas criaturas e as ações delas, e efetua seus propósitos através delas, é em cada caso perfeitamente consistente com a natureza da criatura e de seu método de ação. Esta verdade prova-se à luz do fato de que Deus executa diferentes partes do mesmo propósito eterno e autoconsistente, em suas obras de criação e providência. É na execução do mesmo plano imutável que Deus primeiro criou cada coisa, dotou-as com suas propriedades, determinou seu modo de ação e suas relações mútuas com todas as demais coisas, e subsequentemente continua a preservá-la na posse de suas propriedades e a guiá-la no exercício delas.

O mesmo fato é comprovado por nossa uniforme experiência e observação. Somos cônscios de agir livremente segundo a lei de nossa constituição, como agentes livres. Mesmo nos escritos dos profetas e apóstolos, que escreveram sob o controle de uma influência divina específica, tornando infalivelmente acurada mesmo a seleção das palavras, podemos evidentemente ver que o espontâneo exercício das faculdades dos escritores não era nem substituído nem coagido (2Pe 1.19-21).

Em perfeita consonância com isso, vemos por toda parte no mundo material, na vida de pessoas individualmente, bem como em toda a história humana, claras evidências de ajustamentos e combinações de elementos e agentes na ordem do instrumento para efetuar o propósito. É justamente a perfeição dos ajustamentos divinos, bem como os resultados gerais, que é determinada por sua intenção. Mesmo a alma humana, no exercício da livre agência, age segundo a lei de sua independência, incluindo a necessidade, mas não excluindo a infalibilidade. As fontes da ação livre estão dentro de sua própria alma. E no entanto, como essas são modificadas sem interferir na liberdade do agente pela influência de outras pessoas, certamente não podem pôr-se fora do controle da Infinita Inteligência que criou a mesma alma, e determinou todas as condições sob as quais seu caráter foi formado e suas atividades exercidas.

Deus nos abençoe!

A.A.Hodge (1823-1886).

*Confissão de Fé de Westminster Comentada, Editora Os Puritanos.

*Visite a Igreja Presbiteriana Silva Jardim - Curitiba/PR.
Av. Silva Jardim, 4155 – Seminário.


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