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quinta-feira, 26 de maio de 2016

A Essência do Calvinismo – Parte II

A Essência do Calvinismo – Parte II
“E aos que predestinou, a esses também chamou; e aos que chamou, a esses também justificou; e aos que justificou, a esses também glorificou” (Rm 8.30).

A conclusão do calvinista é a conclusão do apóstolo Paulo: “Porque Deus é quem efetua em vós tanto o querer como o realizar, segundo a sua boa vontade” (Fp 2.13). A vontade soberana, livre, imutável de Deus é a premissa fundamental do calvinismo. E quanto ao arrependimento e fé? Os calvinistas creem no arrependimento e fé como meios indispensáveis para que a obra de Deus venha a ser aplicada no homem (pelo menos nos que têm condições mentais para tal). “Arrependei-vos e crede no evangelho” é o sumário da exortação bíblica para o homem. Mas o que leva alguns dentre os pecadores, escravos do pecado e cegos por causa do pecado, a arrependerem-se e crerem na Palavra da verdade? A Bíblia afirma que o homem “está morto em seus delitos e pecados” (Ef 2.1). Quem toma a iniciativa? A vontade de Deus é condicionada pela vontade do homem, ou a vontade do homem é condicionada pela vontade de Deus? Essa é a questão. O calvinismo, no que diz respeito à salvação, atribui tudo à graça de Deus. O homem não pode tomar a iniciativa em direção a Deus, nem cooperar, nem resistir à eficácia do chamado divino. Todos os predestinados para a adoção de filhos serão eficazmente chamados; todos os chamados crerão (pois até a fé é dom de Deus); todos os que creem serão justificados, santificados e glorificados. O calvinista afirma também que, embora a redenção dependa exclusivamente da vontade livre e soberana de Deus, Ele a opera de tal modo que a vontade do homem não é violada. Ou seja, as criaturas morais envolvidas continuam livres nas suas decisões, e, por conseguinte, responsáveis pelos seus atos. O calvinista não crê que o homem é convertido à força, contrário à sua vontade; mas que a vontade do homem, naturalmente inabilitada, é vivificada e persuadida pela ação do Espírito Santo de Deus. “E aos que predestinou, a esses também chamou; e aos que chamou, a esses também justificou; e aos que justificou, a esses também glorificou” (Rm 8.30). Soli Deo Glória!

*Calvinismo, As Antigas Doutrinas da Graça – Rev. Paulo Anglada, Editora Os Puritanos.

Igreja Presbiteriana do Brasil no Champagnat
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