"SER CRISTÃO É TER MENTE E CORAÇÃO DE CRISTO".



sexta-feira, 6 de maio de 2016

A Glória de Cristo - Parte 3.1

A Glória de Cristo
 “Para que vejam a minha glória” (Jo 17.24).
“E vimos a sua glória, glória como do unigênito do Pai” (Jo 1.14).

3 – A glória de Cristo como Mediador

3.1 – Em Sua humilhação – O pecado de Adão havia colocado uma distância tão grande entre a humanidade e Deus que toda a raça humana teria se perdido completamente e para sempre a não ser que a pessoa ideal pudesse ser encontrada para promover a paz entre Deus e o homem, isto é, agir como Mediador. Não havia ninguém na terra qualificado para esse ofício. Por isso, o Filho de Deus se fez carne para ser o Mediador entre Deus e os homens. “Porquanto há um só Deus e um só Mediador entre Deus e os homens, Cristo Jesus, homem” (1Tm 2.5); “Antes, a si mesmo se esvaziou, assumindo a forma de servo, tornando-se em semelhança de homens; e, reconhecido em figura humana, a si mesmo se humilhou, tornando-se obediente até à morte e morte de cruz” (Fp 2.7,8). Convém lembrar que, essa humilhação, esse esvaziamento, esse aniquilamento não Lhe foi imposto; Ele livremente a escolheu. O Filho de Deus não cessou de ser igual a Deus quando se tornou homem. Os judeus queriam matá-Lo porque Ele disse que “... Deus era seu próprio Pai, fazendo-se igual a Deus” (Jo 5.18). Quando Cristo tomou para Si a forma de um servo em nossa natureza, Ele se tornou aquilo que nunca havia sido antes, mas não deixou de ser aquilo que sempre tinha sido em Sua natureza divina. Ele, que é Deus, não pode deixar de ser Deus. A glória de Sua natureza divina estava velada, de forma que aqueles que O viram não acreditaram que Ele era Deus e homem ao mesmo tempo. Mas para quem Ele se revelou, viam nEle, mesmo em Seu estado de humilhação, a glória do Filho de Deus. “E vimos a sua glória, glória como do unigênito do Pai” (Jo 1.14). Lembrem-se que apesar de Cristo ter tomado a nossa natureza para Si próprio, Ele não a transformou em algo divino e espiritual, mas conservou-a inteiramente humana. Ele agiu, sofreu, teve provações, chorou, foi tentado e rejeitado como qualquer ser humano.


O maior privilégio desta vida é o de ver a glória de Deus, o Pai, em toda a Sua formosura demonstrada em Cristo Jesus. “E a vida eterna é esta: que te conheçam a ti, o único Deus verdadeiro, e a Jesus Cristo, a quem enviaste” (Jo 17.3). Medita nestas coisas!

Extraído do livro "A Glória de Cristo", John Owen, Editora PES.
Continua na próxima publicação.

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