"SER CRISTÃO É TER MENTE E CORAÇÃO DE CRISTO".



segunda-feira, 1 de dezembro de 2025

“JESUS CRISTO É O SENHOR”


“JESUS CRISTO É O SENHOR”

“Deus o exaltou sobremaneira e lhe deu o nome que está acima de todo nome, para que ao nome de Jesus se dobre todo joelho, nos céus, na terra e debaixo da terra, e toda língua confesse que Jesus Cristo é o Senhor, para glória de Deus Pai” (Fp 2.9-11).

Cristo Jesus é exaltado sobre todos, o seu nome está acima de todo nome. Ele é o nosso Senhor e Salvador, o Príncipe da Paz, Deus conosco. Somente nEle somos justificados, perdoados, temos paz com Deus, e gloriamo-nos na esperança da glória (Rm 5.1,2).

“Laços de morte me cercaram, e angústias do inferno se apoderaram de mim; caí em tribulação e tristeza. Então, invoquei o nome do SENHOR:  ó SENHOR, livra-me a alma (Sl 116.3,4).  

“Buscai o SENHOR enquanto se pode achar, invocai-O enquanto está perto” (Is 55.6).

Deus nos abençoe!

Pr. José Rodrigues Filho

*Visite a Igreja Presbiteriana do Brasil - Curitiba(PR).

quarta-feira, 26 de novembro de 2025

“NÓS VOS ABENÇOAMOS EM NOME DO SENHOR!”


NÓS VOS ABENÇOAMOS EM NOME DO SENHOR!”

“Sejam envergonhados e repelidos todos os que aborrecem a Sião! Sejam como a erva dos telhados, que seca antes de florescer, com a qual não enche a mão o ceifeiro, nem os braços, o que ata os feixes! E também os que passam não dizem: A bênção do SENHOR seja convosco! Nós vos abençoamos em nome do SENHOR!” (Sl 129.5-8).

Seja qual for a maneira como entendemos estes versículos, o salmista declara que os fiéis não têm razão de viver em desânimo, quando visualizam seus inimigos subindo ao topo. A erva que cresce nos telhados não é, em virtude de sua posição elevada, mais valiosa do que a espiga de trigo que, rente ao chão, é pisada sob os pés; pois, embora a erva do telhado fique acima da cabeça dos homens, murcha e desaparece rapidamente. A erva nos telhados, em vez de continuar num estado de frescor, murcha e perece em seu primeiro estágio, porque não tem raiz embaixo, nem terra para supri-la com seiva ou umidade para sua nutrição. 

Sempre que o esplendor ou a grandeza de nossos inimigos nos abalem com temor, devemos recordar essa comparação: assim como a erva que cresce nos telhados, embora esteja no alto, não possui raízes e, consequentemente, tem breve duração, assim também esses inimigos, por mais que se exaltem, depressa serão consumidos pelo calor intenso, pois não possuem raízes — é somente a humildade que atrai a vida e o vigor de Deus.

Com a qual não enche a mão o ceifeiro. Temos aqui uma confirmação adicional da verdade de que, embora os perversos se elevem e formem uma opinião extravagante de sua importância pessoal, continuam sendo apenas erva, não produzem nenhum fruto bom, nem atingem um estado de maturidade, mas se exaltam apenas com a aparência da carne. Para tornar isto mais óbvio, o salmista os põe em oposição às ervas que produzem frutos, as quais nos vales e nos solos férteis produzem fruto para os homens. Enfim, ele afirma que merecem ser envergonhados ou sumariamente desprezados, enquanto comumente todo aquele que passa pelos campos de trigo os abençoa e ora pelos segadores. Além do mais, como o salmista tomou emprestada esta ilustração de sua doutrina das atividades da vida ordinária, somos ensinados que, sempre que houver um esperançoso prospecto de uma boa colheita, devemos rogar a Deus, cujo propósito peculiar é transmitir fertilidade à terra, que ele dê pleno efeito a suas bênçãos. E, considerando que os frutos da terra estão expostos a tantos percalços, certamente é estranho que não sejamos incitados a nos engajarmos no exercício da oração com base na absoluta necessidade de tais frutos para o homem e animais. Tampouco o salmista, ao falar de transeuntes que abençoam os segadores, fala exclusivamente dos filhos de Deus, os quais realmente são instruídos por sua palavra que a frutificação da terra se deve a sua bondade; mas ele também abarca os homens profanos em quem o mesmo conhecimento está naturalmente implantado. Concluindo, contanto que não apenas habitemos a Igreja do Senhor, mas também labutemos por ter um lugar no número de seus genuínos cidadãos, seremos aptos a destemidamente desprezar todo o poder de nossos inimigos; pois ainda que floresçam e façam grande exibição externa, por algum tempo, no entanto não passam de erva estéril, sobre a qual repousa a maldição do céu

Deus nos abençoe!

João Calvino (1509-1564).

*Visite a Igreja Presbiteriana do Brasil - Curitiba(PR).

“DESDE A MINHA MOCIDADE”


“DESDE A MINHA MOCIDADE”

“Desde a minha mocidade, me angustiaram, todavia, não prevaleceram contra mim” (Sl 129.2).

O termo mocidade denota os primórdios do povo, referindo-se não só ao tempo em que Deus tirou o povo do Egito, mas também ao tempo em que ele usou Abraão e os patriarcas durante quase toda a sua vida, mantendo-os numa condição de luta árdua. Se esses patriarcas tiveram de andar como estrangeiros na terra de Canaã, a sorte de seus descendentes foi ainda pior durante o tempo de sua permanência no Egito, quando foram oprimidos como escravos e afligidos por toda sorte de opróbrio e ignomínia. Em sua partida daquela terra, sabemos quantas dificuldades tiveram de enfrentar.

Se, ao considerarmos a história deles desde aquele período, nos depararmos com ocasiões em que se lhes tributou algum respeito, observaremos que eles nunca viveram num estado de tranquilidade, por qualquer extensão de tempo, até ao reinado de Davi. E, embora durante o reinado de Davi eles aparentassem viver numa condição próspera, logo surgiam tribulações e derrotas, as quais ameaçavam o povo de Deus com total destruição. No cativeiro babilônico, sendo toda esperança quase extinta, pareciam como que ocultos no túmulo e antecipando o processo de putrefação. Após o seu regresso, foi com dificuldade que obtiveram alguma breve intermissão, para tomarem fôlego. Por certo, às vezes eles eram entregues à espada, até que sua raça era quase totalmente destruída. Se olharmos para nós mesmos, é oportuno acrescentar as terríveis perseguições pelas quais a Igreja teria sido consumida milhares de vezes, se Deus não a houvesse preservado, por meios ocultos e misteriosos, ressuscitando-a, por assim dizer, dentre os mortos. A menos que nos tornemos estúpidos, quando afligidos por nossas calamidades, as circunstâncias aflitivas desta era desditosa nos compelirão a meditar sobre essa mesma doutrina.

Quando o profeta diz, me angustiaram, a repetição não é supérflua. A intenção é ensinar-nos que o povo de Deus enfrentou conflitos não somente uma vez ou duas e que sua paciência foi testada por disciplinas contínuas. Ele dissera que esse conflito começara desde a mocidade, sugerindo que estavam habituados ao conflito desde a mais tenra origem, a fim de que se acostumassem a carregar a cruz. Então, ele acrescenta que, ao se sujeitarem a este rigoroso treinamento, não o fizeram sem uma boa razão, visto que Deus não cessara de fazer uso das calamidades para submetê-los a Si mesmo. Se as disciplinas da Igreja, durante seu período de infância, eram tão severas, nossa debilidade será realmente vergonhosa, se nos dias atuais, quando a Igreja, por meio da vinda de Cristo, alcançou a era da maturidade, formos achados sem firmeza para suportar as provações. Fonte de consolação é a última sentença, que nos informa que os inimigos de Israel, após haverem tentado todos os métodos, nunca tiveram êxito em concretizar seus desejos, visto que Deus sempre frustrou as esperanças dos inimigos e abafou suas tentativas.

Deus nos abençoe!

João Calvino (1509-1564).

*Visite a Igreja Presbiteriana do Brasil - Curitiba(PR).

terça-feira, 25 de novembro de 2025

“MUITAS VEZES ME ANGUSTIARAM”


“MUITAS VEZES ME ANGUSTIARAM”

“Muitas vezes me angustiaram desde a minha mocidade, Israel que o diga” (Sl 129.1).

É bem provável que este Salmo tenha sido escrito numa ocasião em que a Igreja de Deus, reduzida a um estado de angústia extrema, ou desfalecida em face de um grande perigo, ou oprimida com tirania, se via à beira de destruição total. É como se o profeta quisesse dizer: Quando os fiéis de Deus se encontram em meio às dificuldades que os abatem sob o fardo das provações, esse é um tempo oportuno de refletirem sobre a maneira como Deus tem exercitado seu povo desde o princípio, de geração em geração. Tão logo Ele solte as rédeas de nossos inimigos, para que façam o que bem lhes agrade, somos perturbados com tristezas, e nossos pensamentos, totalmente absorvidos pelos males que ora nos embaraçam. Disso procede o desespero, pois não lembramos que a paciência dos pais foi subjugada a uma provação semelhante e que não nos sucede nada que eles não experimentaram. É um exercício eminentemente apropriado ao conforto dos verdadeiros crentes o volverem seu olhar aos conflitos da Igreja nos dias de outrora, para que, por meio disso, saibam que ela sempre labutou sob a cruz e tem sido severamente afligida pela violência injusta de seus inimigos.

A conjectura mais provável que me ocorre é que este Salmo foi escrito depois que os judeus regressaram do cativeiro babilônico, quando, tendo sofrido muitos agravos e injúrias cruéis nas mãos de seus vizinhos, quase desfaleceram sob a tirania de Antíoco Epifãnio. Nesse estado de trevas e tribulações, o profeta encoraja os fiéis a serem fortes, não se dirigindo apenas a uns poucos, mas a todo o corpo, sem exceções. E, a fim de que fossem sustentados em assaltos tão ferozes, ele desejava que demonstrassem em oposição a tais assaltos uma esperança inspirada pela encorajadora consideração de que a Igreja, por meio de tolerância paciente, tem se mostrado invariavelmente vitoriosa.

Quase cada palavra contém ênfase. Israel que o diga, ou seja, que ele considere as provações da Igreja nos tempos antigos; disso se pode deduzir que o povo de Deus nunca foi isentado de levar a cruz e que as várias aflições pelas quais têm sido provados sempre tiveram um resultado feliz. Ao falar dos inimigos de Israel usando apenas o pronome eles, e não sendo mais específico, o salmista agrava a severidade da aflição, mais do que se houvesse chamado expressamente pelo nome os assírios ou os egípcios. Ao não especificar qualquer classe particular de inimigos, ele notifica por meio do silêncio que o mundo está saturado de inumeráveis bandos de inimigos, que Satanás facilmente arma para a destruição dos homens bons, sendo o objetivo dele que novas guerras surjam continuamente e de todos os lados. A história certamente dá testemunho amplo de que o povo de Deus não tem enfrentado poucos inimigos, e sim que têm sido atacado por quase todo o mundo; e, além do mais, que foram molestados não só por inimigos externos, mas também por inimigos internos, que professavam pertencer à Igreja.

Deus nos abençoe!

João Calvino (1509-1564).

*Visite a Igreja Presbiteriana do Brasil - Curitiba(PR).

domingo, 23 de novembro de 2025

ZINGT DAGEN IN UTRECHT - NEDERLAND ZINGT

DIAS DE CANTO EM UTRECHT - A HOLANDA CANTA

Agradeçamos a Deus e celebremos juntos os 35 anos do Netherlands Sings.


Deus nos abençoe!

domingo, 16 de novembro de 2025

"À IMAGEM DE SEU FILHO"


"À IMAGEM DE SEU FILHO"

“Porquanto aos que de antemão conheceu, também os predestinou para serem conformes à imagem de seu Filho, a fim de que ele seja o primogênito entre muitos irmãos” (Rm 8.29).

Jesus Cristo é a exata expressão do ser de Deus (Hb 1.3), e o amor é a primeira de suas características mais apreciáveis. Sermos criados à sua imagem, conforme a sua semelhança, amar como ele nos amou é o que melhor nos caracteriza como filhos de Deus. Devemos amar a Deus sobre todas as coisas e ao próximo como a nós mesmos; devemos amar até mesmo os nossos inimigos, pois Deus nos amou quando ainda éramos seus inimigos (Rm 5.8-11). Se Deus nos tratasse no estrito exercício da sua justiça, nós seríamos todos condenados à morte eterna. Mas Deus nos amou, ele executou a sua justiça em seu próprio Filho, "para ele mesmo ser justo e o justificador daquele que tem fé em Jesus" (Rm 3.26).

“Porque Deus amou ao mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo o que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna” (Jo 3.16).

*Notem alguns versículos demonstrando a importância do amor como característica dos filhos de Deus.

“O amor é paciente, é benigno; o amor não arde em ciúmes, não se ufana, não se ensoberbece, não se conduz inconvenientemente, não procura os seus interesses, não se exaspera, não se ressente do mal; não se alegra com a injustiça, mas regozija-se com a verdade; tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta. O amor jamais acaba” (1Co 13.4-8).

“Agora, pois, permanecem a fé, a esperança e o amor, estes três; porém o maior destes é o amor” (1Co 13.13).

“Acima de tudo isto, porém, esteja o amor, que é o vínculo da perfeição” (Cl 3.14).

“Respondeu-lhe Jesus: Amarás o Senhor, teu Deus, de todo o teu coração, de toda a tua alma e de todo o teu entendimento. Este é o grande e primeiro mandamento. O segundo, semelhante a este, é: Amarás o teu próximo como a ti mesmo. Destes dois mandamentos dependem toda a Lei e os Profetas” (Mt 22.38-40).

“Ouvistes que foi dito: Amarás o teu próximo e odiarás o teu inimigo. Eu, porém, vos digo: amai os vossos inimigos e orai pelos que vos perseguem; Mas eu digo: Amem os seus inimigos e orem por aqueles que os perseguem” (Mt 5.43,44).

“Porque a mensagem que ouvistes desde o princípio é esta: que nos amemos uns aos outros; não segundo Caim, que era do Maligno e assassinou a seu irmão; e por que o assassinou? Porque as suas obras eram más, e as de seu irmão, justas” (1Jo 3.11,12).

“Nós sabemos que já passamos da morte para a vida, porque amamos os irmãos; aquele que não ama permanece na morte. Todo aquele que odeia a seu irmão é assassino; ora, vós sabeis que todo assassino não tem a vida eterna permanente em si. Nisto conhecemos o amor: que Cristo deu a sua vida por nós; e devemos dar nossa vida pelos irmãos” (1Jo 3.14-16).

“Amados, amemo-nos uns aos outros, porque o amor procede de Deus; e todo aquele que ama é nascido de Deus e conhece a Deus. Aquele que não ama não conhece a Deus, pois Deus é amor. Nisto se manifestou o amor de Deus em nós: em haver Deus enviado o seu Filho unigênito ao mundo, para vivermos por meio dele. Nisto consiste o amor: não em que nós tenhamos amado a Deus, mas em que ele nos amou e enviou o seu Filho como propiciação pelos nossos pecados. Amados, se Deus de tal maneira nos amou, devemos nós também amar uns aos outros. Ninguém jamais viu a Deus; se amarmos uns aos outros, Deus permanece em nós, e o seu amor é, em nós, aperfeiçoado” (1João 4.7-12).

“E nós conhecemos e cremos no amor que Deus tem por nós. Deus é amor, e aquele que permanece no amor permanece em Deus, e Deus, nele. Nisto é em nós aperfeiçoado o amor, para que, no Dia do Juízo, mantenhamos confiança; pois, segundo ele é, também nós somos neste mundo. No amor não existe medo; antes, o perfeito amor lança fora o medo. Ora, o medo produz tormento; logo, aquele que teme não é aperfeiçoado no amor. Nós amamos porque ele nos amou primeiro. Se alguém disser: Amo a Deus, e odiar a seu irmão, é mentiroso; pois aquele que não ama a seu irmão, a quem vê, não pode amar a Deus, a quem não vê. Ora, temos, da parte dele, este mandamento: que aquele que ama a Deus ame também a seu irmão” (1Jo 4.16.21).

“O amor seja sem hipocrisia. Detestai o mal, apegando-vos ao bem. Amai-vos cordialmente uns aos outros com amor fraternal, preferindo-vos em honra uns aos outros” (Rm 12.9,10).

“Acima de tudo, porém, tende amor intenso uns para com os outros, porque o amor cobre multidão de pecados” (1Pe 4.8).

“Como o Pai me amou, também eu vos amei; permanecei no meu amor. Se guardardes os meus mandamentos, permanecereis no meu amor; assim como também eu tenho guardado os mandamentos de meu Pai e no seu amor permaneço” (João 15.9,10).

“E também faço esta oração: que o vosso amor aumente mais e mais em pleno conhecimento e toda a percepção, para aprovardes as coisas excelentes e serdes sinceros e inculpáveis para o Dia de Cristo, cheios do fruto de justiça, o qual é mediante Jesus Cristo, para a glória e louvor de Deus” (Fp 1.9-11).

Deus nos abençoe!

Pr. José Rodrigues Filho

*Visite a Igreja Presbiteriana do Brasil – Curitiba (PR).