“NA SUA ANGÚSTIA EU ESTAREI COM ELE”
“Ele me
invocará, e eu lhe responderei; na sua angústia eu estarei com ele, livrá-lo-ei
e o glorificarei” (Sl 91.15).
O salmista agora
mostra mais claramente o que tencionava com a expressão confiar em Deus ou
depositar nele nosso amor e deleite. Pois aquele afeto e desejo que são
produzidos pela fé nos impelem a invocar seu nome. Esta é outra prova em apoio
da verdade, ou, seja: que a oração está propriamente fundamentada na Palavra de
Deus. Não temos a liberdade, nesta matéria, de seguir as sugestões de nossa
própria mente e arbítrio, mas devemos buscar a Deus somente até onde ele nos
convidou a aproximar-nos dele. O contexto pode também ensinar-nos que a fé não
é ociosa nem inoperante, e que um teste, pelo qual devemos testar os que buscam
o livramento de Deus, é se eles têm recorrido a Deus da forma prescrita. Aqui
temos uma lição adicional, a saber: que os crentes jamais serão isentos de
angústias e constrangimentos. Deus não lhes promete vida ociosa e prazeres mundanos, mas
o livramento de suas tribulações. Faz-se menção que ele os glorificará,
insinuando que o livramento que Deus oferece, e o qual já foi mencionado neste
Salmo, não é de uma natureza meramente temporária, mas que por fim resultará
que eles chegarão a uma perfeita felicidade. Ele lhes confere muita honra neste
mundo e se glorifica neles de forma muito clara, porém ainda não é a
completação de sua trajetória com que ele lhes oferece base para o triunfo.
Deus nos
abençoe!
João
Calvino (1509-1564).
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