“Declarai e apresentai as vossas razões. Que tomem conselho uns com
os outros. Quem fez ouvir isto desde a antiguidade? Quem desde aquele tempo o
anunciou? Porventura, não o fiz eu, o SENHOR? Pois não há outro Deus, senão eu,
Deus justo e Salvador não há além de mim. Olhai para mim e sede salvos” (Is
45.21,22).
A ninguém jamais se
ordena que creia naquilo que não lhes foi revelado, ou pela luz da natureza, ou
pela Palavra inspirada. “Os atributos invisíveis
de Deus, assim como seu eterno poder, como também a sua própria divindade,
claramente se reconhecem, desde o princípio do mundo, sendo percebidos por meio
das coisas criadas. Tais homens são, por isso, indesculpáveis; porquanto, tendo
conhecimento de Deus, não o glorificaram como Deus, nem lhe deram graças; antes,
se tornaram nulos em seus próprios raciocínios, obscurecendo-se-lhes o coração insensato”
(Rm 1.20-21). A ninguém jamais se ordena que creia numa verdade meramente
especulativa. As verdades da religião apoiam-se no testemunho de Deus. Este é
reforçado por provas morais, e a fé nessas verdades envolve conhecimento moral
e espiritual delas e satisfação nelas. Provas morais só podem ser devidamente
apreciadas por quem possui sensibilidade moral; e a insensibilidade moral que
leva à cegueira quanto à distinção entre o bem e o mal, é ela mesma um estado
de depravação externa. As Escrituras, pois, luminosas pela sua própria luz
evidencial, apresentam a verdade a todos a quem chega o seu conhecimento, e
exigem que eles aceitem a verdade ao receberem o testemunho de Deus. Se alguém
sentir que a evidência não é conclusiva pra ele, a causa não pode deixar de ser
a cegueira pecaminosa do seu espírito. Por isso o Senhor Jesus Cristo diz: “Não quereis vir a mim para terdes vida”
(Jo 5.40). E a incredulidade é sempre lançada à culpa do “coração mau”. “Tende
cuidado, irmãos, jamais aconteça haver em qualquer de vós perverso coração de
incredulidade que vos afaste do Deus vivo; pelo contrário, exortai-vos
mutuamente cada dia, durante o tempo que se chama Hoje, a fim de que nenhum de
vós seja endurecido pelo engano do pecado” (Hb 3.12). Assim, pois, como diz
o Espírito Santo: Hoje, se ouvirdes a voz do Bom Pastor, não endureçais o vosso
coração. Medita nestas coisas!
Rev. José Oliveira Filho
*Visite a Igreja Presbiteriana do Brasil no Champagnat
Rua Desembargador Otávio do Amaral, 885 – Curitiba/PR
(41) 3023-5896
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