Perseverantes até ao Fim
“Porque nos temos tornado participantes de Cristo,
se, de fato, guardarmos firme, até ao fim, a confiança que, desde o princípio,
tivemos” (Hb 3.14).
Quem
professa o cristianismo, mas frequentemente demonstra que não persevera em santidade dá sinais que não obteve ainda, mediante a fé, a graça da justificação e a paz de um verdadeiro filho de Deus.
O genuíno membro da família de Deus tem acesso, pela fé, a esta graça e “guarda firme, até ao fim” (Hb 3.6).
Cuidado
com a falsa mensagem de “segurança eterna”. Ideia transmitida por aqueles que dizem: “Quem recebeu a Cristo está salvo, no tempo e na eternidade, mesmo que permaneça em desobediência aos mandamentos do Senhor”. As Escrituras Sagradas e nossos Padrões de Fé nos remetem para algo bem diferente. “Não obstante ser possível, aos amados do Senhor, através das tentações de Satanás, caírem em
graves pecados, e incorrerem, assim, no desprazer de Deus e entristecerem o Espírito
Santo, não podem nem totalmente nem finalmente permanecer nessa condição. A
intercessão de Cristo e a divina semente em seu interior estarão presentes
conduzindo-os a perseverança final dos santos” (Hb 7.25; 1Jo 3.9; CFW.XVII).
Um filho de Deus jamais vira as costas para o Senhor de forma irrecuperável. Se alguém que
tendo professado a fé em Cristo o abandona para sempre, será porque sua
profissão de fé nunca foi verdadeira. “As minhas ovelhas ouvem a
minha voz; eu as conheço, e elas me seguem. Eu lhes dou a vida eterna;
jamais perecerão, e ninguém as arrebatará da minha mão” (Jo 10.27,28). “Corramos, com perseverança, a
carreira que nos está proposta, olhando firmemente para o
Autor e Consumador da fé, Jesus, o qual, em troca da alegria que lhe estava
proposta, suportou a cruz, não fazendo caso da ignomínia, e está assentado à
destra do trono de Deus” (Hb 12.1,2). Amém!
Pr.
José Rodrigues Filho
*Visite a Igreja Presbiteriana Silva Jardim - Curitiba/PR.
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