"SER CRISTÃO É TER MENTE E CORAÇÃO DE CRISTO".



domingo, 27 de setembro de 2020

'Magnífico Deus!" - Aula 13

SALMO 8.1

“Ó SENHOR, Senhor nosso, quão magnífico em toda a terra é o teu nome! Pois expuseste nos céus a tua majestade”.



Deus nos abençoe!

Pr. José Rodrigues Filho

*Visite a Igreja Presbiteriana Silva Jardim - Curitiba/PR.
Av. Silva Jardim, 4155 – Seminário.
(41)3242-8375

sexta-feira, 25 de setembro de 2020

“Magnífico Deus!”


“Magnífico Deus!”

“Ó SENHOR, Senhor nosso, quão magnífico em toda a terra é o teu nome! Pois expuseste nos céus a tua majestade” (Sl 8.1).

Temos neste Salmo uma reflexão de Davi sobre a beneficência paternal de Deus para com o gênero humano. Ele não se contenta em simplesmente dar graças por ela, mas também se sente completamente envolvido e fascinado, por isso exclama:

Ó SENHOR, Senhor nosso, quão magnífico em toda a terra é o teu nome! Pois expuseste nos céus a tua majestade.

Vemos que Davi, é verdade, expõe diante de seus olhos o grandioso poder e glória de Deus na criação e no governo do universo material; mas ele apenas olha levemente sobre este tema, de passagem, por assim dizer, e insiste principalmente sobre o tema da infinita bondade de Deus para conosco. Existe diante de nossos olhos, em toda a ordem da natureza, os mais ricos elementos a manifestarem a glória de Deus, mas, visto que somos inquestionavelmente mais poderosamente afetados com o que nós mesmos experimentamos, Davi, neste Salmo, com grande propriedade, expressamente celebra o favor especial que Deus manifesta no interesse da humanidade.

Pode parecer estranho que Davi tenha iniciado o Salmo com uma exclamação, quando a forma usual é primeiramente fazer a avaliação de uma coisa, e então magnificar sua grandeza e excelência. Mas se tivermos em mente o que se diz em outras passagens da Escritura referente à impossibilidade de expressarem-se em palavras as obras de Deus, não causará estranheza que Davi, com esta exclamação, se considere incapacitado à tarefa de relatá-las detalhadamente. Davi, portanto, ao refletir sobre a incompreensível benevolência com que Deus condescendeu graciosamente galardoar a raça humana; e sentindo todos os seus pensamentos e sentidos mergulhados em contemplação e subjugados por ela, exclama que esta é uma coisa digna de admiração, visto que não tem como ser expressa em palavras. Além disso, o Espírito Santo, que dirigia as palavras de Davi, sem dúvida pretendia, com sua instrumentalidade, despertar os homens da insensibilidade e indiferença que lhes são tão peculiares, de maneira que não se contentem em apenas celebrar o infinito amor de Deus e os imensuráveis benefícios que recebem de suas dadivosas mãos, com uma atitude fria e apática, mas, ao contrário, que apliquem todo o seu coração a este santo exercício e que se dediquem a Deus todos os seus mais intensos esforços. Esta exclamação de Davi implica que, mesmo quando todas as faculdades da mente humana são aplicadas ao máximo na meditação sobre este tema, elas ainda são insuficientes.

Quão magnífico em toda a terra é o teu nome! - O nome de Deus deve ser aqui subentendido como sendo o conhecimento do caráter e perfeições de Deus, até ao ponto em que ele se nos faz conhecido. A referência aqui está mais relacionada às obras e propriedades pelas quais Deus é conhecido do que à sua essência. Davi, portanto, diz que a terra está cheia da prodigiosa glória de Deus, tanto que a fama ou renome dela não apenas alcança os céus, senão que sobe muito acima deles. A terra é por demais pequena para conter a glória ou as maravilhosas manifestações do caráter e perfeições de Deus.

Ó SENHOR, Senhor nosso, quão magnífico em toda a terra é o teu nome! Pois expuseste nos céus a tua majestade.

Aleluia!

Pr. José Rodrigues Filho

*Resumo dos comentários de João Calvino

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quarta-feira, 23 de setembro de 2020

“Alegrar-me-ei e exultarei em Ti”


“Alegrar-me-ei e exultarei em Ti”

Louvar-te-ei, SENHOR, de todo o meu coração; contarei todas as tuas maravilhas. Alegrar-me-ei e exultarei em ti; ao teu nome, ó Altíssimo, eu cantarei louvores” (Sl 9.1,2).

Amados irmãos, há neste Salmo de Davi expressões de gratidão pelos favores que ele vivia a receber de Deus; mas ao recordar das misericórdias divinas já recebidas, ele se enche de ânimo à espera de socorro e auxílio nas emergências futuras; e com esse recurso ele abre a porta do coração em oração. “Louvar-te-ei, SENHOR, de todo o meu coração”.

Observemos em Davi, como os fiéis louvam a Deus sinceramente e sem hipocrisia, quando em busca da felicidade não se apoiam em si mesmos e nem se deixam dominar com arrogância carnal, mas se alegram exclusivamente em Deus; o que nada mais é senão buscar no favor divino a razão de sua alegria, ignorando qualquer outra fonte, já que em Deus consiste a perfeita felicidade. “Alegrar-me-ei e exultarei em ti”.

Devemos levar em conta quão imensa é a diferença e oposição entre o caráter do prazer que os homens se esforçam por encontrar em si mesmos e o caráter do prazer que buscam em Deus. Davi, procurando expressar mais vigorosamente como ele renuncia tudo o que poderia conservá-lo ou envolvê-lo em fútil deleite, acrescenta o verbo exultar, pelo qual ele expressa que encontra em Deus a plenitude de abundância da genuína alegria, de modo tal que não mais carece buscar nem ainda a menor porção dela em alguma outra fonte. Além do mais, é da maior importância lembrar que Davi põe diante de si os testemunhos da bondade divina que anteriormente experimentara, a fim de encorajar-se, pondo seu coração descoberto diante de Deus com a alegria máxima, e poder apresentar-lhe suas orações com santo fervor.

Aquele que começa sua oração, afirmando que Deus é a grande fonte e objeto de sua alegria, fortifica-se de antemão com a mais sólida confiança, apresentando suas súplicas àquele que dá ouvidos às nossas orações. “Alegrar-me-ei e exultarei em ti; ao teu nome, ó Altíssimo, eu cantarei louvores”.

Deus nos abençoe!

Pr. José Rodrigues Filho

*Resumo dos comentários de João Calvino (1509-1564).

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domingo, 20 de setembro de 2020

“O SENHOR ouviu a minha súplica” - Aula 12

SALMO 6.6-10

Estou cansado de tanto gemer; todas as noites faço nadar o meu leito, de minhas lágrimas o alago. Meus olhos, de mágoa, se acham amortecidos, envelhecem por causa de todos os meus adversários”.



Deus nos abençoe!

Pr. José Rodrigues Filho

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terça-feira, 15 de setembro de 2020

“VIGIAI E ORAI”


“VIGIAI E ORAI”

“Vigiai e orai, para que não entreis em tentação; o espírito, na verdade, está pronto, mas a carne é fraca” (Mt 26.41).

Amados irmãos, aprendamos que existe grande fraqueza, até mesmo nos verdadeiros discípulos de Cristo, e que eles precisam vigiar e orar a esse respeito. Vemos Pedro, Tiago e João, três apóstolos escolhidos, dormindo, quando deveriam estar vigiando e orando. Também vemos nosso Senhor Jesus dirigindo-se a eles com estas solenes palavras: “Vigiai e orai, para que não entreis em tentação; o espírito, na verdade, está pronto, mas a carne é fraca”.

Há uma dupla natureza em todos os crentes. Convertidos e santificados como são, mesmo assim eles ainda carregam consigo uma massa de corrupção, um corpo de pecado. O apóstolo Paulo refere-se a isso, quando assevera: “... encontro a lei de que o mal reside em mim. Porque, no tocante ao homem interior, tenho prazer na lei de Deus; mas vejo nos meus membros outra lei que, guerreando contra a lei da minha mente, me faz prisioneiro da lei do pecado...” (Rm 7.21-23). A experiência de todos os verdadeiros cristãos, em todos os séculos, confirma isso. Eles encontram dentro de si mesmos dois princípios contrários, e uma batalha contínua entre os dois. Nosso Senhor alude a esses dois princípios quando se dirige aos discípulos dormentes. Ele chama a um de “carne” e ao outro de “espírito”. “O espírito na verdade, está pronto, mas a carne é fraca”. 

Mas nosso Senhor não procurou desculpar a fraqueza dos seus discípulos. Ele usa essa mesma fraqueza como argumento para ensinar a importância da vigilância e oração. Ele nos ensina que o próprio fato de estarmos cercados de tanta fraqueza deveria despertar-nos continuamente para “vigiar e orar”.

Se desejamos andar com Deus, “fortalecidos no Senhor e na força do seu poder”, então nunca nos esqueçamos de vigiar e orar. Que vivamos como soldados em território inimigo, montando guarda permanente. O mundo é muito traiçoeiro e o diabo está sempre à espreita. Que as palavras do nosso Senhor soem em nossos ouvidos diariamente, como uma trombeta. O espírito pode, talvez, estar bem pronto, mas a carne é sempre muito fraca. Portanto, vigiemos sempre e oremos sempre.

Deus nos abençoe!

John Charles Ryle (1816-1900).

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segunda-feira, 14 de setembro de 2020

A Dureza de um Coração Ímpio


A Dureza de um Coração Ímpio
“Tendo Jesus dito estas palavras, saiu juntamente com seus discípulos para o outro lado do ribeiro Cedrom, onde havia um jardim; e aí entrou com eles. E Judas, o traidor, também conhecia aquele lugar, porque Jesus ali estivera muitas vezes com seus discípulos. Tendo, pois, Judas recebido a escolta e, dos principais sacerdotes e dos fariseus, alguns guardas, chegou a este lugar com lanternas, tochas e armas. Sabendo, pois, Jesus todas as coisas que sobre ele haviam de vir, adiantou-se e perguntou-lhes: A quem buscais? Responderam-lhe: A Jesus, o Nazareno. Então, Jesus lhes disse: Sou eu. Ora, Judas, o traidor, estava também com eles” (Jo 18.1-5).

Vemos nesses versículos a excessiva dureza de coração que pode tomar conta da alma de uma pessoa ímpia. Somos informados que Judas, um dos apóstolos, tornou-se o guia daqueles que prenderam a Jesus. Judas utilizou o conhecimento que possuía sobre o lugar para o qual Jesus costumava se retirar e trouxe os terríveis inimigos do Senhor. João nos conta que Judas, o traidor, estava também com o grupo de oficiais e soldados que se aproximaram de Jesus, para prendê-lo. Mas este foi o homem que durante três anos esteve na companhia de Jesus, viu seus milagres, ouviu seus sermões, desfrutou dos benefícios de sua instrução particular, professava ser crente, trabalhou e pregou em nome de Cristo! Com razão, poderíamos indagar: “Senhor, que é o homem?” Para alguém cair do mais elevado grau de privilégio para as profundezas do pecado, são necessários apenas alguns passos. Um privilégio mal utilizado é capaz de paralisar a consciência. O mesmo fogo que derrete a cera endurece a argila.

Tenhamos cuidado para não fundamentarmos nossa esperança de salvação em conhecimento religioso, embora o tenhamos em abundância, ou em vantagens espirituais, ainda que sejam muitas. Talvez conheçamos todas as verdades doutrinárias e sejamos capazes de ensiná-las aos outros, mas, apesar disso, estas coisas podem mostrar-se inúteis, e nós sejamos lançados na condenação eterna assim como Judas Iscariotes. Podemos nos aquecer em todo o resplendor dos privilégios espirituais, ouvir os melhores ensinos de Cristo e não produzir fruto para a glória de Deus; por conseguinte, seremos contados como varas murchas e lançados no fogo. “Aquele, pois, que pensa estar em pé veja que não caia” (1Co 10.12). Acima de tudo, tenhamos cuidado para não alimentar em nossos corações qualquer pecado oculto e habitual, tal como o amor ao dinheiro ou ao mundo. Um pequeno vazamento pode afundar um barco. Um pecado não mortificado pode arruinar um crente professo. Aquela pessoa tentada a ser negligente no que se refere à sua vida espiritual deve meditar nessas coisas e tomar cuidado. Lembre-se de Judas Iscariotes, cuja história é uma lição.

“Não são poucos os que, a semelhança de Judas Iscariotes, caminham por toda a vida enganando a muitos”. 

Deus nos abençoe!

J.C.Ryle (1816-1900).

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domingo, 13 de setembro de 2020

"Volta-te, SENHOR, e livra a minha alma" - Aula 11

SALMO 6.4,5

“Volta-te, SENHOR, e livra a minha alma; salva-me por tua graça. Pois, na morte, não há recordação de ti; no sepulcro, quem te dará louvor?”



Deus nos abençoe!

Pr. José Rodrigues Filho

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quarta-feira, 9 de setembro de 2020

"Tem compaixão de mim, SENHOR" - Aula 10

SALMO 6.2,3 
“Tem compaixão de mim, SENHOR, porque eu me sinto debilitado; sara-me, SENHOR, porque os meus  ossos estão abalados. Também a minha alma está profundamente perturbada; mas tu, SENHOR, até quando?”



Deus nos abençoe!

Pr. José Rodrigues Filho

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quarta-feira, 2 de setembro de 2020

Mensagem: "SENHOR, livra a minha alma".

Igreja Presbiteriana SilvaJardim/Curitiba 
Escola Bíblica Dominical - dia 30.08.2020 
SALMO 6.1-10




Pr. José Rodrigues Filho

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