"SER CRISTÃO É TER MENTE E CORAÇÃO DE CRISTO".



sexta-feira, 28 de janeiro de 2022

JUSTIFICAÇÃO – LIVRE GRAÇA

 

JUSTIFICAÇÃO – LIVRE GRAÇA

“Aquele que não poupou o seu próprio Filho, antes, por todos nós o entregou, porventura, não nos dará graciosamente com ele todas as coisas? Quem intentará acusação contra os eleitos de Deus? É Deus quem os justifica” (Rm 8.32,33).

“Cristo, através de sua obediência e morte, quitou plenamente o débito de todos aqueles que são assim justificados, e fez uma justa, real e plena satisfação à justiça de seu Pai, em favor deles. Todavia, visto que lhes foi dado pelo Pai, e sua obediência e satisfação aceita em lugar deles, e ambas gratuitamente, não por algo existente neles, sua justificação é tão somente da livre graça; para que tanto a exata justiça quanto a rica graça de Deus fossem glorificadas na justificação dos pecadores” (CFW. XI. seção III).

A primeira verdade asseverada nesta seção consiste em que Cristo, por sua obediência e morte, pagou plenamente o débito daqueles que são justificados; e que ele fez por eles uma justa, real e plena satisfação à justiça de seu Pai.

Em conexão com a afirmação supra, a segunda verdade que é ensinada aqui consiste em que esta justificação é, no que tange à pessoa justificada, desde o princípio até ao fim, uma estupenda manifestação da livre graça de Deus.

O fato de a justiça de Cristo ser a base da justificação, e que sua justiça, em estrito rigor, satisfaz plenamente todas as exigências da lei divina, em vez de ser inconsistente com a perfeita liberdade e graciosidade da justificação, acentua amplamente sua graça. É óbvio que Deus tinha que, ou sacrificar sua lei, ou seus eleitos, ou seu Filho (Gl 2.21; 3.21). Não é menos óbvio que é uma expressão muito mais forte de amor e livre graça salvar os eleitos a expensas de tal sacrifício do que seria salvá-los ou com base no sacrifício de princípios ou, no caso, que nenhum sacrifício fosse necessário. A cruz de Cristo é o centro para o qual os mais intensos raios como os da divina graça e justiça se convergem, nos quais eles são perfeitamente reconciliados. Esse é o alcance máximo da justiça, e ao mesmo tempo e pela mesma razão o alcance máximo da graça que o universo poderia ver. A auto-apropriação da penalidade por parte do eterno Filho de Deus é a mais elevada vindicação concebível da absoluta inviolabilidade da justiça, e ao mesmo tempo a mais elevada expressão concebível de amor infinito.

A livre graça se manifesta: -

1. Na admissão de um sofredor vicário.

2. No dom do Bem-amado Filho de Deus para tal serviço.

3. Na eleição soberana das pessoas que seriam por ele representadas.

4. Nas gloriosas recompensas que lhes adviriam sob a condição daquela representação.

Deus nos abençoe!

A.A.Hodge (1823-1886).

*Confissão de Fé de Westminster Comentada - Ed. Os Puritanos.

*Visite a Igreja Presbiteriana do Brasil no bairro Fazendinha/Curitiba.
Rua Elias Karan, 150.
(41)3239-2123

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