"SER CRISTÃO É TER MENTE E CORAÇÃO DE CRISTO".



terça-feira, 12 de julho de 2016

Justiça e Livre Graça

Justiça e Livre Graça
“Porque, com uma única oferta, aperfeiçoou para sempre os que estão sendo santificados” (Hb 10.14).

“Cristo, através de sua obediência e morte, quitou plenamente o débito de todos aqueles que são assim justificados, e fez uma justa, real e plena satisfação à justiça de seu Pai, em favor deles. Todavia, visto que lhes foi dado pelo Pai, e sua obediência e satisfação aceitas em lugar deles, e ambas gratuitamente, não por algo existente neles, sua justificação é tão-somente da livre graça; para que tanto a exata justiça quanto a rica graça de Deus fossem glorificadas na justificação dos pecadores” (CFW XI,§3). A primeira verdade aqui asseverada consiste em que Cristo, por Sua obediência e morte, pagou plenamente o débito daqueles que são justificados; e que Ele fez por eles uma justa, real e plena satisfação à justiça de Seu Pai. Em conexão com esta afirmação, a segunda verdade que é ensinada aqui consiste em que esta justificação é, no que tange à pessoa justificada, desde o princípio até o fim, uma estupenda manifestação da livre graça de Deus. O fato de a justiça de Cristo ser a base da justificação, e que sua justiça, em estrito rigor, satisfez plenamente todas as exigências da lei divina, em vez de ser inconsistente com a perfeita liberdade e graciosidade da justificação, acentua plenamente sua graça. A cruz de Cristo é o centro para o qual os mais intensos raios como os da divina graça e justiça se convergem, nos quais eles são perfeitamente reconciliados. Esse é o alcance máximo da justiça, e ao mesmo tempo e pela mesma razão o alcance máximo da graça que o universo poderia ver. A auto-apropriação da penalidade por parte do eterno Filho de Deus é a mais elevada vindicação concebível da absoluta inviolabilidade da justiça, e ao mesmo tempo a mais elevada expressão concebível do amor infinito. Em estrito rigor, a justiça é vindicada nos sofrimentos vicários da própria personalidade. A livre graça se manifesta: 1 - Na admissão de um sofredor vicário. 2 - No dom do Bem-amado Filho de Deus para tal serviço. 3 - Na eleição soberana das pessoas que seriam por Ele representados. 4 - Nas gloriosas recompensas que lhes adviriam sob a condição daquela representação. “Porque, com uma única oferta, aperfeiçoou para sempre quantos estão sendo santificados. E disto nos dá testemunho também o Espírito Santo, porquanto, após ter dito: Esta é a aliança que farei com eles, depois daqueles dias, diz o Senhor: Porei no seu coração as minhas leis e sobre a sua mente as inscreverei, acrescenta: Também de nenhum modo me lembrarei dos seus pecados e das suas iniquidades, para sempre” (Hb 10.14-17). Medita nestas coisas!

* Confissão de Fé de Westminster Comentada, A.A.Hodge, Editora Os Puritanos

Igreja Presbiteriana do Brasil no Champagnat
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