“Porque, com uma única oferta,
aperfeiçoou para sempre os que estão sendo santificados” (Hb 10.14).
“Cristo, através de sua obediência e
morte, quitou plenamente o débito de todos aqueles que são assim justificados,
e fez uma justa, real e plena satisfação à justiça de seu Pai, em favor deles.
Todavia, visto que lhes foi dado pelo Pai, e sua obediência e satisfação
aceitas em lugar deles, e ambas gratuitamente, não por algo existente neles,
sua justificação é tão-somente da livre graça; para que tanto a exata justiça
quanto a rica graça de Deus fossem glorificadas na justificação dos pecadores” (CFW XI,§3). A primeira verdade aqui
asseverada consiste em que Cristo, por Sua obediência e morte, pagou plenamente
o débito daqueles que são justificados; e que Ele fez por eles uma justa, real
e plena satisfação à justiça de Seu Pai. Em conexão com esta afirmação, a
segunda verdade que é ensinada aqui consiste em que esta justificação é, no que
tange à pessoa justificada, desde o princípio até o fim, uma estupenda
manifestação da livre graça de Deus. O fato de a justiça de Cristo ser a
base da justificação, e que sua justiça, em estrito rigor, satisfez plenamente
todas as exigências da lei divina, em vez de ser inconsistente com a perfeita
liberdade e graciosidade da justificação, acentua plenamente sua graça. A cruz
de Cristo é o centro para o qual os mais intensos raios como os da divina graça
e justiça se convergem, nos quais eles são perfeitamente reconciliados. Esse é
o alcance máximo da justiça, e ao mesmo tempo e pela mesma razão o alcance máximo
da graça que o universo poderia ver. A auto-apropriação da penalidade por parte
do eterno Filho de Deus é a mais elevada vindicação concebível da absoluta
inviolabilidade da justiça, e ao mesmo tempo a mais elevada expressão
concebível do amor infinito. Em estrito rigor, a justiça é vindicada nos
sofrimentos vicários da própria personalidade. A livre graça se manifesta: 1 - Na
admissão de um sofredor vicário. 2 - No dom do Bem-amado Filho de Deus para tal
serviço. 3 - Na eleição soberana das pessoas que seriam por Ele representados.
4 - Nas gloriosas recompensas que lhes adviriam sob a condição daquela
representação. “Porque, com uma única
oferta, aperfeiçoou para sempre quantos estão sendo santificados. E disto nos dá
testemunho também o Espírito Santo, porquanto, após ter dito: Esta é a aliança
que farei com eles, depois daqueles dias, diz o Senhor: Porei no seu coração as
minhas leis e sobre a sua mente as inscreverei, acrescenta: Também de nenhum modo
me lembrarei dos seus pecados e das suas iniquidades, para sempre” (Hb 10.14-17).
Medita nestas coisas!
* Confissão de Fé de
Westminster Comentada, A.A.Hodge, Editora Os Puritanos
Igreja Presbiteriana do Brasil no Champagnat
Rua Desembargador Otávio do Amaral, 885 – Curitiba/PR
Rua Desembargador Otávio do Amaral, 885 – Curitiba/PR
(41) 3023-5896
Pastor Efetivo: Rev. Luiz Eduardo Pugsley Ferreira
Pastor Auxiliar: Rev. José Rodrigues de Oliveira Filho
Muito bem. Se fosse meu aluna ,daria 10...
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