Emoções e nossos Deveres
Religiosos
“Dar-vos-ei coração novo e porei dentro de vós
espírito novo; tirarei de vós o coração de pedra e vos darei coração de
carne. Porei dentro de vós o meu Espírito e farei que andeis nos meus
estatutos, guardeis os meus juízos e os observeis” (Ez 36:26,27).
Considere a importância das emoções espirituais nos deveres que
Deus designou como expressões de culto.
Oração - Declaramos em
oração as perfeições de Deus, Sua majestade, santidade, bondade e absoluta
suficiência, nosso próprio vácuo e desmerecimento, nossas necessidades e
desejos. Mas, por quê? Não para informar a Deus dessas coisas, pois Ele já as
conhece, e certamente não para mudar Seus propósitos e persuadi-Lo que deveria
nos abençoar. Não, declaramos, porém estas coisas para mover e influenciar
nossos próprios corações, e dessa forma nos preparamos para receber as bênçãos
que pedimos.
Louvor - O dever de
cantarmos louvores a Deus parece não ter outro propósito que o de excitar e
expressar emoções espirituais. Podemos encontrar somente uma razão para que
Deus ordenasse que nos manifestássemos a Ele tanto em poesia como em prosa, e
em cântico como pela fala. A razão é esta: quando a verdade divina é expressa
em poemas e cânticos, tem uma tendência maior a se imprimir em nós e mover
nossas emoções.
Batismo e a Ceia do Senhor - O mesmo é verdadeiro com relação ao batismo e à Ceia do Senhor.
Por natureza, as coisas físicas e visíveis nos influenciam muito. Assim, Deus
não somente ordenou que ouvíssemos o evangelho contido em Sua Palavra, mas
também que víssemos o evangelho exposto diante de nossos olhos em
símbolos visíveis, de modo a nos influenciar ainda mais. Essas demonstrações
visíveis do evangelho são o Batismo e a Ceia do Senhor.
Pregação - Uma grande razão
porque Deus ordenou a pregação na Igreja é para gravar as verdades divinas em
nossos corações e emoções. Não é suficiente que tenhamos bons comentários e
livros de teologia. Estes podem iluminar nossa compreensão, porém não têm o
mesmo poder que a pregação para mover nossas vontades. Deus usa a energia da
palavra falada para aplicar Sua verdade aos nossos corações de forma mais
particular e viva.
Um coração duro é obviamente aquele que não é fácil de mover ou
impressionar com as emoções espirituais. É como pedra - frio, insensível, sem
sentimento para com Deus e a santidade.
Jonathan Edwards
(1703-1758)
*A Genuína Experiência Espiritual, Editora PES
*Visite a Igreja Presbiteriana da Silva Jardim - Curitiba/PR.
Av. Silva Jardim, 4155 – Seminário
(41)3242-8375
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