Emoções
Espirituais e Mudança de Natureza
“E, assim, se alguém está em Cristo, é
nova criatura; as coisas antigas já passaram; eis que se fizeram novas” (2Co 5:17).
Todas
as emoções espirituais surgem de uma compreensão espiritual, na qual a alma vê
a excelência e glória das coisas divinas. Essa visão espiritual tem um efeito
transformador. "E todos nós com o rosto desvendado, contemplando, como por
espelho, a glória do Senhor, somos transformados de glória em glória, na sua
própria imagem, como pelo Senhor, o Espírito" (2Co 3:18). Este poder
transformador vem somente de Deus - do Espírito do Senhor.
As
Escrituras descrevem a conversão em termos que implicam ou significam uma
mudança de natureza: nascer de novo, tornar-se novas criaturas, levantar-se dos
mortos, ser renovado em espírito e na mente, morrer para o pecado e viver para
a retidão, descartando o homem velho e vestindo o novo, partilhar da natureza
divina, e assim por diante.
Segue-se
que se não há mudança real e duradoura nas pessoas que pensam estar
convertidas, então sua religião não têm nenhum valor, não importa quais tenham
sido suas experiências. A conversão é o volver do homem total do pecado para
Deus. É claro que Deus pode impedir as pessoas não convertidas de pecar,
todavia na conversão Ele volve o próprio coração e sua natureza do pecado para
a santidade. A pessoa convertida se torna uma inimiga do pecado. O que, então,
podemos pensar de alguém que diz ter tido uma experiência de conversão, mas
cujas emoções religiosas logo morrem, deixando-o muito parecido com a pessoa
que foi antes? Ele parece egoísta, mundano, tolo, perverso e não cristão como
sempre. Isso fala contra ele mais alto do que qualquer experiência
religiosa possa falar a favor dele. Em Jesus Cristo, não importam circuncisão
ou incircuncisão, experiência dramática ou silenciosa, testemunho maravilhoso
ou enfadonho. A única coisa que importa é uma nova criação.
E claro
que devemos levar em conta o temperamento natural dos indivíduos. A conversão
não destrói o temperamento natural. Se nosso temperamento faz com que sejamos
inclinados a certos pecados antes de nossa conversão, muito possivelmente
tenderemos aos mesmos pecados depois da conversão. Entretanto, a conversão fará
alguma diferença até nesse ponto. Embora a graça de Deus não destrua as falhas
de temperamento, pode corrigi-las. Se um homem antes de sua conversão era
inclinado por seu temperamento natural à lascívia, bebedeira ou vingança, sua
conversão terá um poderoso efeito sobre essas inclinações más. Ainda pode
correr perigo desses pecados, mais que quaisquer outros, porém eles não
dominarão sua alma e sua vida como fizeram antes. Não serão mais parte de seu
verdadeiro caráter. De fato, arrependimento sincero fará com que uma pessoa
odeie e tema particularmente os pecados dos quais foi exteriormente mais
culpado.
Medita estas coisas!
*A Genuína Experiência Espiritual, Editora PES
*Visite a Igreja Presbiteriana da Silva Jardim - Curitiba/PR.
Av. Silva Jardim, 4155 – Seminário
(41)3242-8375
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