“De novo, entrou Jesus a falar por parábolas,
dizendo-lhes: O reino dos céus é semelhante a um rei que
celebrou as bodas de seu filho. Então, enviou os seus servos a chamar os convidados para as bodas; mas
estes não quiseram vir. Enviou ainda outros servos, com esta ordem:
Dizei aos convidados: Eis que já preparei o meu banquete; os meus bois e
cevados já foram abatidos, e tudo está pronto; vinde para as bodas” (Mt 22.1-4).
A parábola das bodas relatada no evangelho de Mateus 22.1-14, tem um significado muito amplo. Em sua
aplicação primária, inquestionavelmente aponta para os judeus. Porém, não
podemos limitá-la somente a eles, pois contêm lições que
perscrutam o coração, ela é para todos quantos o evangelho é pregado. É um
quadro espiritual que ainda hoje fala conosco, se é que temos ouvidos para
ouvir. “Quem tem ouvidos [para ouvir], ouça” (Mt 13.9).
Lição 1 – A
salvação anunciada no evangelho é comparada a uma festa de casamento. O Senhor
Jesus nos fala de “um rei que celebrou as bodas de seu filho”.
Existe no evangelho uma provisão completa para todas as necessidades da alma humana. Há um suprimento de tudo quanto se requer para aliviar a fome e sede espiritual. Perdão, paz com Deus, uma viva esperança neste mundo, glória no mundo vindouro, são bênçãos retratadas diante dos nossos olhos em rica abundância. Trata-se de um banquete espiritual. Toda esta provisão é devida ao amor manifestado pelo Filho de Deus, Jesus Cristo, nosso Senhor. Ele deseja nos unir a si mesmo, restaurar-nos à família de Deus como filhos queridos, vestir-nos com a sua própria justiça, dar-nos uma posição em seu reinado e nos apresentar inculpáveis perante o trono gracioso de seu Pai, no último dia. O evangelho é uma oferta de pão para o faminto, de alegria para o triste, de um lar para o desprezado, de um amigo para o perdido. “Porque o Filho do Homem veio salvar o que estava perdido” (Mt 18.11).
“Nisto consiste o amor: não em que nós tenhamos amado a Deus, mas em que ele nos amou e enviou o seu Filho como propiciação pelos nossos pecados” (1Jo 4.10).
Deus nos
abençoe!
J.C.Ryle
(1816-1900).
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