ELEIÇÃO INCONDICIONAL
“Deus nos
salvou e nos chamou com santa vocação; não segundo as nossas obras, mas
conforme a sua própria determinação e graça que nos foi dada em Cristo Jesus,
antes dos tempos eternos” (2Tm 1.9).
Os cristãos calvinistas ensinam que a doutrina da “Eleição Incondicional” é imutável, condicionada a livre graça e ao amor pessoal de Deus, segundo o conselho secreto da sua vontade. Que as
boas obras são frutos da eleição, e consequentemente não podem ser suas
condições. “Assim
como nos escolheu, nele, antes da fundação do mundo, para sermos santos e
irrepreensíveis perante ele”. “Pois somos feitura dele, criados em Cristo Jesus
para boas obras, as quais Deus de antemão preparou para que andássemos nelas”
(Ef 1.4; 2.10).
A Confissão de Fé de Westminster (1643-1646), expressamente sustenta que antes da fundação do mundo, o eterno, soberano, imutável e incondicional decreto eletivo de Deus determina
que da humanidade caída, certos indivíduos alcançarão a vida e a glória
eterna; que este decreto repousa na graça soberana e no amor pessoal de Deus,
segundo o secreto conselho da sua vontade, tendo como fim ou motivo último na
eleição, o louvor de sua gloriosa graça (Ef 1.6).
“Aqueles dentre a humanidade que são
predestinados para a vida, Deus, antes que fossem lançados os fundamentos do
mundo, segundo seu eterno e imutável propósito, e o secreto conselho e
beneplácito de sua vontade, escolheu em Cristo para a glória eterna, de sua
mera e livre graça e amor, sem qualquer previsão de fé ou de boa obras, ou de
perseverança em qualquer um deles, ou qualquer outra coisa na criatura, como
condições ou causas que a isso o movessem; e tudo para o louvor de sua gloriosa
graça” (CFW.III.v).
“Bendito o Deus e Pai de
nosso Senhor Jesus Cristo, que nos predestinou
para ele, para a adoção de filhos, por meio de Jesus Cristo, segundo o
beneplácito de sua vontade, para louvor da glória de sua graça, que ele nos concedeu
gratuitamente no Amado, no qual temos a redenção, pelo seu sangue, a remissão
dos pecados, segundo a riqueza da sua graça” (Ef 1.3,5-7).
Deus
nos abençoe!
Pr. José Rodrigues Filho
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