“SERVO INÚTIL”
“E o servo inútil, lançai-o para fora, nas trevas. Ali
haverá choro e ranger de dentes” (Mt 25.30).
Aprendemos na
Parábola dos Talentos que todos os membros infrutíferos da igreja de Cristo
serão condenados e lançados fora no dia do juízo.
O servo que
enterrou o dinheiro de seu senhor foi condenado como “mau e negligente” e
“inútil”, e foi lançado “para fora, nas trevas”. E o Senhor acrescenta estas assustadoras
palavras: “Ali haverá choro e ranger de dentes” (Mt 25.30).
No último dia não haverá desculpa para um crente professo e não-convertido. As razões com que agora ele imagina justificar a si mesmo mostrarão ser vãs e inúteis. Naquele dia ficará comprovado que o Juiz de toda a terra agiu com justiça. A ruína do homem perdido será devida exclusivamente a ele mesmo. As palavras: “Servo mau e negligente, sabias que ceifo onde não semeei e ajunto onde não espalhei?” (Mt 25.26), deveriam soar bem alto aos ouvidos de muitos homens, compungindo-lhes o coração. Milhares de pessoas estão vivendo sem Cristo e sem conversão, e fazendo de conta que nada podem fazer a respeito. Mas sabem o tempo todo, em sua própria consciência, que são culpados. Estão enterrando o seu talento. Não fazendo o quanto podem. Felizes são os que descobrem essa realidade a tempo. No último dia tudo será desvendado.
Que haja em nós uma firme resolução de, pela graça de Deus, nunca nos contentarmos com o cristianismo apenas de nome, sem vida prática. O nosso compromisso não é apenas falar sobre religião, e, sim, agir. Não devemos apenas sentir a importância da religião; devemos também fazer algo a respeito. Tomemos precaução contra um cristianismo do tipo “nada-fazer”. Tal cristianismo desprovido do fruto do Espírito não procede de Deus (Gl 5.22,23; Mt 25.34-40).
Deus nos
abençoe!
J.C.Ryle (1816-1900).
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