“ESCUTA, SENHOR, A MINHA ORAÇÃO”
“Escuta, SENHOR,
a minha oração e atende à voz das minhas súplicas” (Sl 86.6).
À luz da ardente repetição de seus primeiros pedidos, neste versículo e no subsequente, é evidente que Davi se via oprimido, não com um grau comum de tristeza, mas agitado com extrema ansiedade. Deste exemplo somos instruídos que aqueles que, tendo-se uma vez engajado em oração, se dispõem a parar imediatamente com o exercício, a não ser que Deus prontamente se disponha a satisfazer seus desejos, exibem a frieza e inconstância de seus corações. Tampouco é um pensamento supérfluo esta repetição dos mesmos pedidos; porque assim os santos, pouco a pouco, lançam suas preocupações no seio de Deus, e essa importunação é um sacrifício de aroma suave diante dele. Quando o salmista diz: “No dia da minha angústia, clamo a ti, porque me respondes” (vs.7), ele faz especificamente a si uma aplicação da verdade que justamente agora acaba de declarar, ou, seja: que Deus é misericordioso e gracioso para com todos aqueles que o invocam.
Deus nos
abençoe!
João
Calvino (1509-1564).
*Visite a Igreja Presbiteriana do Brasil - Curitiba(PR).

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