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quarta-feira, 8 de maio de 2019

Medo de Deus

Medo de Deus
“E chamou o SENHOR Deus ao homem e lhe perguntou: Onde estás? Ele respondeu: Ouvi a tua voz no jardim, e, porque estava nu, tive medo, e me escondi” (Gn 3.9,10).

Por que os homens têm medo de Deus? Aqueles que são filhos de Deus, o temem e achegam-se a Ele. O homem que não conhece a Deus tem receio de que Deus possa causar-lhe algum dano. Aqueles que o conhecem têm receio de ofendê-Lo. A diferença é radical: um é inimigo, o outro é filho. O primeiro medo levou o homem para longe de Deus, o outro nos mantém próximo dEle. 

Por que os homens experimentam esse tipo de temor? Leia o capítulo 3 do livro de Gênesis. Ao fim do dia o homem está escondido. Por que ele se esconde? Porventura Deus havia mudado? Não. O homem se escondeu porque havia mudado – ele havia pecado. Eis porque os homens se escondem de Deus – por causa dos seus pecados. Eles estão temerosos de Deus e o medo faz com que continuem distantes dEle. O medo nasce do pecado e, então, a consciência torna-se paralisada e a vontade inabilitada para buscá-Lo. 

Deus deu a resposta àquele medo, na Cruz do Calvário. Através daquela Cruz Deus declara que o pecado foi tomado e levado cativo para longe. Deus afirma através da Cruz que, apesar dos homens terem medo dEle, Ele os ama com um amor que nunca poderá ser anunciado ou manifestado com palavras humanas. Ele anuncia pela Cruz que, há um custo infinito, um mistério impossível de ser medido por meios humanos. Portanto, não há nada que eu possa fazer além de olhar com fé para a face de Cristo Jesus, que é Senhor e Salvador, e dizer: Ele me amou e a si mesmo se deu por mim. 

É o grande fato da expiação. É o grande amor que nos salva (Jo 3.16). Naquela Cruz os nossos pecados foram apagados, ela é a garantia da nossa reconciliação com Deus. “E a vós outros também que, outrora, éreis estranhos e inimigos no entendimento pelas vossas obras malignas, agora, porém, vos reconciliou no corpo da sua carne, mediante a sua morte, para apresentar-vos perante ele santos, inculpáveis e irrepreensíveis” (Cl1.21,22).

Aleluia!

George Campbell Morgan (1863-1945)

*Visite a Igreja Presbiteriana da Silva Jardim - Curitiba/PR.
Av. Silva Jardim, 4155 – Seminário
(41)3242-8375

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