"SER CRISTÃO É TER MENTE E CORAÇÃO DE CRISTO".



segunda-feira, 24 de junho de 2024

“CADA ÁRVORE É CONHECIDA PELO SEU PRÓPRIO FRUTO”


“CADA ÁRVORE É CONHECIDA PELO SEU PRÓPRIO FRUTO”

“Porquanto cada árvore é conhecida pelo seu próprio fruto. Porque não se colhem figos de espinheiros, nem dos abrolhos se vindimam uvas. O homem bom do bom tesouro do coração tira o bem, e o mau do mau tesouro tira o mal; porque a boca fala do que está cheio o coração” (Lc 6.44,45).

Destes versículos podemos aprender que existe apenas um teste satisfatório para julgarmos o caráter da vida espiritual de uma pessoa. Este teste é seu comportamento e conversa.

As palavras de nosso Senhor Jesus sobre este assunto são claras e inconfundíveis. Ele utilizou a ilustração de uma árvore e estabeleceu um princípio universal: “Cada árvore é conhecida pelo seu próprio fruto”. Mas Ele não parou por aí. Prosseguiu mostrando que a conversa de um homem revela o estado de seu coração: “A boca fala do que está cheio o coração”. Estas duas afirmativas são profundamente importantes. Ambas precisam ser guardadas entre as principais máximas de nosso cristianismo prático.

Este deve ser um firme princípio de nosso cristianismo: quando uma pessoa não apresenta o fruto do Espírito, ela não possui o Espírito Santo em seu coração. Resistamos, considerando-a um erro fatal, à ideia de que todas as pessoas batizadas são nascidas de novo, e que todos os membros da igreja têm o Espírito Santo. Uma simples pergunta deve ser nosso critério: que fruto esta pessoa está demonstrando? Ela abomina as obras da carne? Ela se arrependeu de seus pecados? De todo o coração, ela crê em Jesus Cristo? Ela vive em santidade, vencendo o mundo? Quando estes frutos estão ausentes, não podemos afirmar que alguém possui o Espírito de Deus em seu coração.

Também este deve ser um firme princípio de nosso cristianismo: quando a conversa geral de uma pessoa é ímpia, o seu coração está destituído da graça divina e ainda não se converteu ao Senhor Jesus. Não devemos aceitar a ideia habitual de que não podemos conhecer o coração dos outros e de que, embora os homens estejam vivendo de maneira pecaminosa, em seu íntimo possuem bons corações. Tal ideia é contrária ao ensino de nosso Senhor. A maior parte da conversa de uma pessoa é mundana, carnal, contrária às coisas espirituais, ímpia e profana? Então reconheçamos que esse é o estado de seu coração.

Terminemos esta palavra com uma auto-inquirição, utilizando-a para julgar nosso próprio estado diante de Deus. Que frutos estamos apresentando em nossas vidas? São do Espírito de Deus, ou não? Que tipo de evidência nossas conversas fornecem quanto ao estado de nosso coração? Falamos como pessoas cujos corações são retos diante de Deus? Não podemos esquivar-nos do ensino apresentando por nosso Mestre e Senhor: a conduta é o grande teste do caráter e as palavras são uma grande evidência do estado de nosso coração.

Deus nos abençoe!

J.C.Ryle (1816-1900).

*Visite a Igreja Presbiteriana Silva Jardim - Curitiba(PR).
Av. Silva Jardim, 4155 – Seminário.

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