“O SÉTIMO MANDAMENTO”
“Não cometerás adultério” [Êx 20.14].
TEOR E APLICAÇÃO DO SÉTIMO MANDAMENTO
Seu propósito: visto que Deus ama a castidade e a pureza, importa que
nos mantenhamos distância de toda impureza. A suma, portanto, é que não nos
poluamos com qualquer imundície ou libidinosa incontinência. A isto corresponde
o preceito afirmativo: que dirijamos todas as partes de nossa vida casta e
continentemente. De uma maneira mais expressa proíbe a fornicação, à qual tende
toda sorte de luxúria, a fim de que, pela natureza e desonestidade que consigo
leva – que é mais acentuada e palpável nela, enquanto desonra o próprio corpo
–, nos incite a detestar todo gênero de luxúria.
Porquanto o ser humano foi criado com esta lei: que não viva uma vida
solitária, ao contrário usufrua de um recurso que é seu por direito. Depois
disso, pela maldição do pecado, se viu mais
atrelado a esta necessidade. Neste aspecto, de acordo com nossa
necessidade, o Senhor nos socorreu quando instituiu o matrimônio, cuja união,
consumada por sua autoridade, também santificou com sua bênção. Donde se deduz
que diante dele não só é maldita toda e qualquer outra união fora do
matrimônio, como também essa própria união
conjugal foi ordenada como um remédio indispensável para que não nos atiremos a
desenfreada concupiscência.
Portanto, não sejamos complacentes conosco mesmos, quando ouvirmos que
um homem não pode coabitar com uma mulher fora do matrimônio, sem a maldição de Deus.
Deus nos abençoe!
João Calvino (1509-1564).
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