“EXALTAR-TE-EI, Ó DEUS MEU E REI”
“Exaltar-te-ei,
ó Deus meu e Rei; bendirei o teu nome para todo o sempre. Todos os dias te
bendirei e louvarei o teu nome para todo o sempre. Grande é o Senhor e mui
digno de ser louvado; a sua grandeza é insondável” (Sl 145:1-3).
Exaltar-te-ei, ó Deus meu e Rei. Davi não somente diz o que ele mesmo faria, mas também encoraja
e insiste com todos os outros sobre o serviço religioso de oferecer a Deus os
louvores devidos ao seu nome. O seu propósito em declarar que Deus é benigno
para com os filhos dos homens é induzi-los a cultivarem gratidão piedosa. Ele
insiste na necessidade de perseverar nesse exercício, pois, visto que Deus é
constante em estender suas misericórdias, seria impróprio desistirmos de seus
louvores. Como, desse modo, ele dá ao seu povo novo motivo para louvar a Deus,
ele os estimula à gratidão e a exercitá-la durante todo o curso de sua vida. Ao
usar o termo diariamente, ele denota
perseverança no exercício. Em seguida, acrescenta que, se vivesse durante uma
sucessão de eras, jamais cessaria de agir desta maneira. As repetições usadas
tendem a enfatizar consideravelmente a sua linguagem. Visto ser provável que o
Salmo foi escrito no tempo em que o reino de Davi estava em prosperidade, a
circunstância merece nota, a saber: ao chamar a Deus de meu Rei, estava dando a
si e aos demais príncipes terrenos o seu lugar apropriado, não admitindo que
alguma distinção terrena interferisse na glória devida a Deus.
Isto se torna
ainda mais claro no versículo seguinte, no qual, ao falar sobre a grandeza de
Deus como imensurável, ele sugere que só louvamos a Deus corretamente quando
nos enchemos e somos dominados por uma admiração extasiante da imensidão de seu
poder. Essa admiração se tornará a fonte da qual procederão nossos justos louvores
rendidos a Ele, de acordo com a medida de nossa capacidade.
Deus nos
abençoe!
João Calvino (1509-1564).
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