"SER CRISTÃO É TER MENTE E CORAÇÃO DE CRISTO".



segunda-feira, 15 de setembro de 2025

“NADA HÁ ENCOBERTO, QUE NÃO VENHA A SER REVELADO”


“NADA HÁ ENCOBERTO, QUE NÃO VENHA A SER REVELADO”

“O discípulo não está acima do seu mestre, nem o servo, acima do seu senhor Basta ao discípulo ser como o seu mestre, e ao servo, como o seu senhor. Se chamaram Belzebu ao dono da casa, quanto mais aos seus domésticos? Portanto, não os temais; pois nada há encoberto, que não venha a ser revelado; nem oculto, que não venha a ser conhecido” (Mt 10.24-26).

Fazer a obra de Deus neste mundo é uma tarefa muito difícil! Todos quantos empreendem descobrem isto por experiência. É preciso muita coragem, fé, paciência e perseverança. Satanás lutará vigorosamente para manter o reino das trevas. A natureza humana é desesperadamente corrupta. Praticar o mal é fácil. O difícil é fazer o bem.

O Senhor Jesus sabia disso muito bem quando enviou os discípulos para pregarem o evangelho pela primeira vez. Mesmo que eles não soubessem o que os esperava, Ele o sabia. Ele teve o cuidado de lhes dar uma lista de palavras de encorajamento, para animá-los quando se sentissem abatidos. Missionários exaustos no país distante, ou ministros que se sentem esgotados, mesmo trabalhando no seu próprio país, professores desalentados e evangelistas, todos fariam bem em estudar com frequência estes versículos. Observemos os que eles contêm.

Os que trabalham na obra de Deus não devem esperar ser melhor sucedidos. “O discípulo não está acima do seu mestre, nem o servo, acima do seu senhor”. O Senhor Jesus foi caluniado e rejeitado por aqueles a quem viera beneficiar. Não havia erros em sua doutrina. Não havia defeitos em seu método de transmitir a instrução. Mesmo assim Ele foi odiado e chamado de Belzebu. Poucos creram nEle e se importaram com o que Ele dizia. Não temos o direito de ficar surpresos se nós, cujos melhores esforços são permeados de tantas imperfeições, somos tratados da mesma maneira que Jesus Cristo o foi. Se não nos importarmos com o mundo, eles também não se importarão conosco. Mas, se intentarmos o bem-estar espiritual dos homens, então nos odiarão, como fizeram com o nosso Mestre.

Os que procuram fazer o bem, devem esperar com paciência pelo dia de juízo. “Pois nada há encoberto, que não venha a ser revelado; nem oculto, que não venha a ser conhecido”. Precisam contentar-se em serem mal compreendidos, difamados, vilipendiados, caluniados e maltratados neste mundo. Não devem deixar de trabalhar, somente porque os seus motivos são mal interpretados e o caráter deles é ferozmente atacado. Devem lembrar-se continuamente de que todas essas injustiças serão devidamente corrigidas, no último dia. Os segredos do coração de todos os homens serão então desvendados. Ele “fará sobressair a tua justiça como a luz, e o seu direito como o sol ao meio-dia” (Sl 37.6). A pureza das intenções dos crentes, a sabedoria dos labores deles e a retidão da causa que defendem serão, finalmente, manifestos diante do mundo inteiro. Por conseguinte, continuemos trabalhando constante e tranquilamente. Talvez os homens não nos compreendam, opondo-se com veemência a nós. Porém, o dia do juízo já se aproxima velozmente. Afinal, a justiça nos será feita. O Senhor, quando voltar ao mundo, não somente trará à plena luz as coisas ocultas das trevas, mas também manifestará os desígnios dos corações; e, então, cada um receberá o seu louvor da parte de Deus (1Co 4.5).

Deus nos abençoe!

J.C.Ryle (1816-1900).

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*Visite a Igreja Presbiteriana do Brasil - Curitiba/PR.

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