"SER CRISTÃO É TER MENTE E CORAÇÃO DE CRISTO".



terça-feira, 1 de outubro de 2019

Fé Salvífica: Confiança Implícita na Salvação

Fé Salvífica: Confiança Implícita na Salvação
“Justiça de Deus mediante a fé em Jesus Cristo, para todos [e sobre todos] os que creem; porque não há distinção, pois todos pecaram e carecem da glória de Deus, sendo justificados gratuitamente, por sua graça, mediante a redenção que há em Cristo Jesus” (Rm 3.22-24).

*Confissão de Fé de Westminster - Da Fé Salvífica - capítulo XIV.

Seção II – Por esta fé o cristão, segundo a autoridade do próprio Deus falando em sua Palavra, crê ser verdadeiro tudo quanto está revelado nela; e age de conformidade com o que cada passagem especificamente contém; prestando obediência aos mandamentos, tremendo ante suas ameaças e abraçando as promessas de Deus para esta vida e a vida por vir. Os principais atos da fé, porém são: aceitar, receber e descansar unicamente em Cristo para a justificação, a santificação e a vida eterna, em virtude do pacto da graça.

Jo 4.42; 1Ts 2.13; 1Jo 5.10; At 24.14; Rm 16.26; Is 66.2; Hb 11.13; 1Tm 4.8; Jo 1.12; At 16.31; Gl 2.20; At 15.11.

Esta seção ensina: -

1. Que a fé salvífica repousa na verdade do testemunho de Deus falando em sua Palavra.

2. Que ela considera como seu objeto todo o conteúdo da Palavra de Deus, sem exceção.

3. Que o estado complexo da mente a que o epíteto "fé" se aplica na Escritura varia segundo a natureza da passagem específica da Palavra de Deus que é o seu objeto.

4. Que o ato específico da fé salvífica, o qual nos une a Cristo e é a única condição ou instrumento da justificação, envolve dois elementos:

4.1. Assentimento ao que as Escrituras nos revelam concernente à pessoa, ofícios e obra de Cristo; e

4.2. Dependência ou confiança implícita na salvação completa.

Foi amplamente polemizado entre romanistas e protestantes se a fé salvífica incluía ou não a confiança. A resposta genuína consiste em que a confiança é um elemento integrante e inseparável de cada ato da fé salvífica, no qual a confiança é apropriada à natureza do objeto crido. É óbvio que muitas das proposições da Escritura não são os objetos distintivos da confiança. Em todos esses casos, a fé inclui reconhecimento, assentimento, aquiescência, submissão, segundo o caso. Mas em todos os casos nos quais a natureza da verdade crida se torna o exercício da confiança legítima, e especialmente naquele ato específico da fé salvífica chamada de fé justificadora, a qual une a Cristo e é a raiz e o órgão de toda a vida espiritual, a confiança é indubitavelmente um elemento da própria essência daquele estado de mente chamado fé na Escritura.

As Escrituras expressamente afirmam que somos justificados por essa fé da qual Cristo é o objeto. (Rm 3.22-25; Gl 2.16; Fp 3.9). Isso claramente pressupõe que a fé não é mera convicção intelectual acerca da veracidade das verdades reveladas nas Escrituras, senão que inclui um abraço sincero e um assentimento confiante de Cristo, sua obra meritória e suas graciosas promessas. Amém!

A.A.Hodge (1823-1886).

*Confissão de Fé de Westminster Comentada – Editora Os Puritanos.


*Visite a Igreja Presbiteriana Silva Jardim - Curitiba/PR.
Av. Silva Jardim, 4155 – Seminário.
(41)3242-1115

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