Pré-Reformadores
“Sê fiel até à morte, e
dar-te-ei a coroa da vida” (Ap 2.10).
Nos séculos XIV e XV, surgiram alguns protestos contra o falso ensino
e práticas da Igreja Medieval. Nesse primeiro movimento da reforma, três homens
destacam-se por sua fidelidade a Deus e compromisso com as Sagradas Escrituras.
Eles são considerados pré-reformadores. Eis
um breve relato da história de cada um deles.
João Wycliff (1330-1384). Professor da
Universidade de Oxford, teólogo e reformador religioso inglês. É considerado o precursor
da reforma que sacudiu a Europa. Trabalhou na primeira tradução da Bíblia para o
idioma inglês. As irregularidades do clero, as superstições religiosas, a
veneração dos santos, o ensino sobre a transubstanciação, o purgatório e as indulgências
foram alvos constantes de seus protestos. Para
Wycliff, ao contrário do Papa, as Escrituras eram infalíveis. Essa tese
influenciou tanto o luteranismo quanto o calvinismo. Um dos seus principais
tratados, “Da veracidade nas Sagradas Escrituras”, foi publicado em 1378.
João Huss (1379-1415). Sacerdote e professor da Universidade de Praga, na
Boêmia. Fortemente influenciado pelos escritos de Wycliff, insistiu na
autoridade suprema das Escrituras, fez oposição
à venda de indulgências, à riqueza da igreja, à comunhão ser restrita ao corpo eclesiástico, não sendo oferecida aos
demais crentes, principalmente os de origem popular. Huss foi condenado pelo Concílio de Constança no dia 06 de julho de 1415, e queimado vivo na fogueira. Morreu cantando:
“Jesus, filho de Davi, tem misericórdia de mim!”.
Jerônimo
Savonarola (1452-1498). Frade dominicano e pregador na Florença renascentista. Ficou
conhecido por suas profecias e apelos de reforma na Igreja Católica.
Denunciou a imoralidade na sociedade e na Igreja, inclusive no papado. Savonarola
era homem de oração e alimentava continuamente sua alma com a Palavra
de Deus. Memorizou grande parte da Bíblia e localizava instantaneamente qualquer
texto solicitado. Suas mensagens sobre “Humildade”, “Oração” e “Amor” exerceram grande influência sobre os fiéis. Foi excomungado no ano de 1498, e por ordem do Papa, torturado e queimado vivo em
praça pública. Em martírio, as suas últimas palavras foram: “Muito mais
sofreu Jesus por mim”.
Deus nos abençoe!
Rev. José Rodrigues Filho
*Visite a Igreja Presbiteriana Silva Jardim - Curitiba/PR.
Av. Silva Jardim, 4155 – Seminário.
(41)3242-1115
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