A Onisciência
de Deus (2)
“...quanto às coisas que
vos surgem à mente, eu as conheço” (Ez
11.5).
Quão solene é este fato: nada se pode esconder de Deus! “...quanto às coisas que vos surgem à mente, eu as conheço” (Ez 11.5). Embora sendo Ele invisível para nós, não o somos para Ele. Nem as trevas da noite, nem as mais espessas cortinas, nem o calabouço mais profundo podem ocultar o pecador dos olhos do Onisciente. As árvores do jardim não puderam ocultar os nossos primeiros pais. Nenhum olho humano viu Caim assassinar seu irmão, mas o seu Criador testemunhou o crime. Sara pôde rir zombeteira, oculta em sua tenda, mas foi ouvida pelo SENHOR. Acã roubou uma cunha de ouro e a escondeu cuidadosamente no solo, mas Deus a trouxe à luz. Davi escondeu a sua iniquidade a duras penas, mas pouco depois o Deus que tudo vê enviou-lhe um dos Seus servos para dizer-lhe: “Tu és o homem!” E tanto ao escritor como ao leitor se diz: “Eis que pecastes contra o SENHOR; e sabei que o vosso pecado vos há de achar” (Nm 32.23).
Os homens despojariam a Deidade da Sua onisciência, se pudessem — prova de que “...o pendor da carne é inimizade contra Deus...” (Rm 8.7). Os ímpios odeiam esta perfeição divina com a mesma naturalidade com que são compelidos a reconhecê-la. Gostariam que não houvesse nenhuma Testemunha dos seus pecados, nenhum Examinador dos seus corações, nenhum Juiz dos seus feitos. Procuram banir tal Deus dos seus pensamentos: “Não dizem no seu coração que eu me lembro de toda a sua maldade; agora, pois, os seus próprios feitos os cercam; acham-se diante da minha face” (Os 7.2). Como é solene o Salmo 90.8! Boa razão tem todo o que rejeita a Cristo para tremer diante destas palavras: “Diante de ti puseste as nossas iniquidades e, sob a luz do teu rosto, os nossos pecados ocultos”.
Mas a onisciência de Deus é uma verdade cheia de consolação para o crente. Em tempos de aflição, ele diz com Jó: “Mas ele sabe o meu caminho...” (Jó 23.10). Pode ser profundamente misterioso para mim, inteiramente incompreensível para os meus amigos, mas “Ele sabe”! Em tempos de fadiga e fraqueza, os crentes podem assegurar-se de que Deus “conhece a nossa estrutura e sabe que somos pó” (Sl 103.14). Em tempos de dúvida e vacilação, eles apelam para este atributo, dizendo: “Sonda-me, ó Deus, e conhece o meu coração, prova-me e conhece os meus pensamentos; vê se há em mim algum caminho mau e guia-me pelo caminho eterno” (Sl 139.23-24). Em tempos de triste fracasso, quando os nossos corações foram traídos por nossos atos; quando os nossos feitos repudiaram a nossa devoção, e nos é feita a penetrante pergunta, “Amas-me?”, dizemos, como o fez Pedro: “...Senhor, tu sabes tudo; tu sabes que eu te amo...” (Jo 21.17). Deus nos abençoe!
Quão solene é este fato: nada se pode esconder de Deus! “...quanto às coisas que vos surgem à mente, eu as conheço” (Ez 11.5). Embora sendo Ele invisível para nós, não o somos para Ele. Nem as trevas da noite, nem as mais espessas cortinas, nem o calabouço mais profundo podem ocultar o pecador dos olhos do Onisciente. As árvores do jardim não puderam ocultar os nossos primeiros pais. Nenhum olho humano viu Caim assassinar seu irmão, mas o seu Criador testemunhou o crime. Sara pôde rir zombeteira, oculta em sua tenda, mas foi ouvida pelo SENHOR. Acã roubou uma cunha de ouro e a escondeu cuidadosamente no solo, mas Deus a trouxe à luz. Davi escondeu a sua iniquidade a duras penas, mas pouco depois o Deus que tudo vê enviou-lhe um dos Seus servos para dizer-lhe: “Tu és o homem!” E tanto ao escritor como ao leitor se diz: “Eis que pecastes contra o SENHOR; e sabei que o vosso pecado vos há de achar” (Nm 32.23).
Os homens despojariam a Deidade da Sua onisciência, se pudessem — prova de que “...o pendor da carne é inimizade contra Deus...” (Rm 8.7). Os ímpios odeiam esta perfeição divina com a mesma naturalidade com que são compelidos a reconhecê-la. Gostariam que não houvesse nenhuma Testemunha dos seus pecados, nenhum Examinador dos seus corações, nenhum Juiz dos seus feitos. Procuram banir tal Deus dos seus pensamentos: “Não dizem no seu coração que eu me lembro de toda a sua maldade; agora, pois, os seus próprios feitos os cercam; acham-se diante da minha face” (Os 7.2). Como é solene o Salmo 90.8! Boa razão tem todo o que rejeita a Cristo para tremer diante destas palavras: “Diante de ti puseste as nossas iniquidades e, sob a luz do teu rosto, os nossos pecados ocultos”.
Mas a onisciência de Deus é uma verdade cheia de consolação para o crente. Em tempos de aflição, ele diz com Jó: “Mas ele sabe o meu caminho...” (Jó 23.10). Pode ser profundamente misterioso para mim, inteiramente incompreensível para os meus amigos, mas “Ele sabe”! Em tempos de fadiga e fraqueza, os crentes podem assegurar-se de que Deus “conhece a nossa estrutura e sabe que somos pó” (Sl 103.14). Em tempos de dúvida e vacilação, eles apelam para este atributo, dizendo: “Sonda-me, ó Deus, e conhece o meu coração, prova-me e conhece os meus pensamentos; vê se há em mim algum caminho mau e guia-me pelo caminho eterno” (Sl 139.23-24). Em tempos de triste fracasso, quando os nossos corações foram traídos por nossos atos; quando os nossos feitos repudiaram a nossa devoção, e nos é feita a penetrante pergunta, “Amas-me?”, dizemos, como o fez Pedro: “...Senhor, tu sabes tudo; tu sabes que eu te amo...” (Jo 21.17). Deus nos abençoe!
*Os Atributos de Deus, Editora PES
*Visite a Igreja Presbiteriana da Silva Jardim - Curitiba/PR.
Av. Silva Jardim, 4155 – Seminário(41)3242-8375