Pr. Paulo Anglada (1954-2019)
“De longe se me deixou ver o SENHOR,
dizendo: Com amor eterno eu te amei; por isso, com benignidade te atraí” (Jr
31.3).
A natureza da salvação que
há em Cristo Jesus não provém de obras, não se fundamenta em qualquer
virtude humana; mas provém do amor eterno e imutável de Deus. Se a salvação
fosse por obras de justiça nossa, seria natural que sua continuidade dependesse
de nós. Mas a nossa salvação fundamenta-se exclusivamente no amor do Senhor.
Ele nos amou quando ainda éramos pecadores; Ele nos amou primeiro. “...em amor
nos predestinou para Ele, para adoção de filhos, ...segundo o beneplácito da sua
vontade” (Ef 1.5). Esta é a base da nossa salvação: o amor eterno e imutável de
Deus. Com amor eterno Ele nos amou (Jr 31.3). O amor de Deus não é um
sentimento efêmero, mas uma determinação eterna da Sua soberana vontade. E se
Seu amor não foi motivado por qualquer virtude que houvesse em nós, por que a
continuidade desse amor o seria? Se o amor dos pais pelos filhos não se
fundamenta nas virtudes destes, mas se manifesta apesar dos muitos defeitos e
erros deles (quando isso não acontece é uma anomalia, o pecado da falta de
afeição natural), por que o gracioso, soberano e eteno amor de Deus dependeria
das nossas virtudes? A maior prova de que o amor de Deus pelos Seus eleitos não
terá fim é que não teve começo – é eterno. Duvidar da eternidade da salvação é
duvidar dos propósitos e do amor de Deus, dos méritos e da intercessão de
Cristo, e do poder e da sabedoria do Espírito Santo. Medita estas coisas!
Pr. Paulo Anglada
(1954-2019)
*Calvinismo, As Antigas
Doutrinas da Graça, Editora Os Puritanos
*Visite a Igreja Presbiteriana da Silva Jardim - Curitiba/PR.
Av. Silva Jardim, 4155 – Seminário
(41)3242-8375
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