“Chamando-os, ordenaram-lhes que absolutamente não falassem, nem
ensinassem em o nome de Jesus. Mas Pedro e João lhes responderam: Julgai
se é justo diante de Deus ouvir-vos antes a vós outros do que a Deus; pois
nós não podemos deixar de falar das coisas que vimos e ouvimos” (At 4.18-20).
O calvinismo não vê o
evangelismo como uma questão de responsabilidade, um dever, mas como um
constrangimento natural do Espírito Santo. O calvinista não decide evangelizar;
ele não pode deixar de fazê-lo. Essa era a motivação apostólica. Pedro e João
foram presos por pregarem o evangelho. Foram ameaçados e ordenaram-lhes que não
mais pregassem. O que responderam? “...não podemos parar de falar das coisas
que vimos e ouvimos” (At 4.20). Tendo sido libertos, oraram pedindo que lhes
fosse concedido poder para que anunciassem com intrepidez a palavra de Deus.
Tendo eles orado, o lugar tremeu, e ficaram cheios do Espírito Santo, e com
intrepidez anunciavam a palavra de Deus. Eles não podiam parar de pregar. Eles
não podiam parar de fazê-lo. Ninguém podia impedi-los.
Se a pregação for
verdadeira; a diaconia, fiel; o pastorado, desinteressado; o culto, espiritual;
e a comunhão, real; então o evangelismo será natural e espontâneo.
Constrangidos pelo amor de Cristo, não podemos deixar de falar das coisas que
Deus tem feito por nós; pois, assim também “todos nós andamos outrora, segundo
as inclinações da nossa carne, fazendo a vontade da carne e dos pensamentos...”
(Ef 2.3). Como instrumentos de Deus, compete-nos viver do modo digno da vocação
a que fomos chamados; implorar a Deus por Sua misericórdia e graça sobre nós e
sobre os perdidos; e fazer conhecida a suprema riqueza da graça de Deus em
Cristo. Quanto ao mais, é entre o pecador e Deus. Eles precisam ir a Ele e
rogar-Lhe a bênção das bênçãos: a graça especial da salvação.
Pr. Paulo Anglada (1954-2019)
*Calvinismo, As Antigas Doutrinas da Graça, Editora Os Puritanos.
*Visite a Igreja Presbiteriana da Silva Jardim - Curitiba/PR.
Av. Silva Jardim, 4155 – Seminário
(41)3242-8375
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