A
Fidelidade de Deus (3)
“Bem sei, ó SENHOR, que os teus juízos são justos e que
com fidelidade me afligiste” (Sl 119.75).
Deus é fiel na disciplina
ministrada ao Seu povo. Ele não é menos fiel naquilo que retira, do que naquilo
que dá. É fiel quando envia tristeza como quando outorga alegria. A fidelidade
de Deus é uma verdade que devemos confessar não somente quando a tranquilidade nos
bafeja, mas também quando nos afligirmos sob o castigo mais áspero. Tampouco
esta confissão deve ser apenas de boca, mas também de coração. Quando Deus nos
fere com a vara da punição, é a fidelidade que a maneja. Reconhecer isso
significa que nos humilhamos diante dEle, confessamos que merecemos totalmente
a Sua correção e, em vez de murmurar, damos-Lhe graças por isso. Deus nunca nos
aflige sem algum motivo: “Eis a razão por que há
entre vós muitos fracos e doentes...” (1Co 11.30),
ilustra este princípio. Quando a Sua vara cair sobre nós, digamos com Daniel: “A ti, ó Senhor, pertence a justiça, mas a nós, o corar
de vergonha...” (Dn 9.7).
“Bem sei, ó SENHOR, que os teus juízos são justos e que com fidelidade me
afligiste” (Sl 119.75). Problemas e aflições não são apenas coerentes
com o amor de Deus empenhado na aliança eterna, mas são partes da sua
administração. Deus é fiel não só quando afasta as aflições, mas também é fiel
quando no-las envia. “Então, punirei com vara as suas transgressões e com açoites, a sua iniquidade.
Mas jamais retirarei dele a minha bondade, nem desmentirei a minha fidelidade” (Sl 89.32-33). O castigo
não é apenas conciliável com a benignidade amorosa de Deus, mas também é seu
efeito e expressão. A mente dos servos de Deus se tranquilizaria muito se eles
se lembrassem de que a aliança de Deus O obriga a aplicar-lhes correção
oportuna. As aflições são-nos necessárias: “...estando
eles angustiados, cedo me buscarão” (Os 5.15). Amém!
A.W.Pink (1886-1952)
*Os
Atributos de Deus, Editora PES
*Visite a Igreja Presbiteriana da Silva Jardim - Curitiba/PR.
Av. Silva Jardim, 4155 – Seminário
(41)3242-8375
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