"SER CRISTÃO É TER MENTE E CORAÇÃO DE CRISTO".



segunda-feira, 20 de novembro de 2023

“A FIGUEIRA MURCHA” - parte do segundo e terceiro ponto

“A FIGUEIRA MURCHA” - parte do segundo e terceiro ponto

“Cedo de manhã, ao voltar para a cidade, teve fome; e, vendo uma figueira à beira do caminho, aproximou-se dela; e, não tendo achado senão folhas, disse-lhe: Nunca mais nasça fruto de ti! E a figueira secou imediatamente. Vendo isto os discípulos, admiraram-se e exclamaram: Como secou depressa a figueira!” (Mt 21.17-20).

II. Já é hora de nos lembrarmos da verdade solene do nosso segundo ponto: Essas pessoas serão inspecionadas pelo Rei Jesus.

Ele Se aproximará delas, e quando chegar a elas, procurará fruto. Ele perscruta totalmente o nosso caráter, para ver se há alguma fé genuína, algum amor verdadeiro, alguma esperança viva, algum gozo que seja fruto do Espírito Santo, alguma paciência, alguma abnegação, algum fervor na oração, algum andar com Deus, alguma habitação do Espírito Santo; e se Ele não vir tais coisas, não ficará satisfeito com a frequência à igreja, às reuniões de oração, às santas ceias, às leituras bíblicas, aos sermões, porquanto todas essas coisas podem não passar de folhagem. Se nosso Senhor não vir em nós o fruto do Espírito, não ficará satisfeito conosco, e Sua inspeção levará a medidas severas. Notem que o que Jesus está procurando não são suas palavras, suas resoluções, suas alegações, mas sua sinceridade, sua fé interior, suas pessoas sendo realmente trabalhadas pelo Espírito de Deus para produzirem frutos dignos do Seu reino. Nosso Senhor tem o direito de esperar fruto quando Ele vem procurá-lo. Como cristãos, confessamos que somos redimidos dentre os homens, e que fomos libertos desta geração perversa. Cristo talvez não espere fruto provindo dos homens que reconhecem o mundo e suas épocas mutáveis como sua orientação suprema; mas certamente pode esperar fruto daquele que crê na Sua própria Palavra.

III. Agora, em terceiro lugar, pela ajuda do Espírito de Deus, quero considerar a verdade de que o resultado da vinda de Cristo será muito terrível para quem fez uma profissão precoce - porém infrutífera.

Onde poderia ter esperado achar fruto, aquele que procurou não achou nada senão folhas. Nada senão folhas significa nada senão mentiras. Seria essa uma expressão severa? Se eu professo a fé, sem a possuir, não se trata de uma mentira? Se eu professo o arrependimento, sem ter-me arrependido, não se trata de uma mentira? Se eu me reúno com o povo do Deus vivo, sem ter o temor a Deus no meu coração, não se trata de uma mentira? Se eu venho à mesa da comunhão, e participo do pão e do vinho, porém nunca discirno o corpo do Senhor, não se trata de uma mentira? Se eu professo que defendo as doutrinas da graça, mas não tenho a certeza da veracidade delas, não se trata de uma mentira? Se nunca senti minha própria depravação, se nunca fui chamado de modo eficaz, se nunca conheci minha eleição por Deus, se nunca descansei no sangue remidor, e se nunca fui renovado pelo Espírito, minha defesa das doutrinas da graça não seria uma mentira? Se não há nada senão folhas, não há nada senão mentiras, e o Salvador percebe que a situação é assim.

Deus nos abençoe!

C.H.Spurgeon (1834-1892).

*Parte do segundo e terceiro ponto do sermão “A Figueira Murcha”, por C.H.Spurgeon em 29/09/1889.

*Visite a Igreja Presbiteriana Silva Jardim - Curitiba(PR).
Av. Silva Jardim, 4155 – Seminário. 

Um comentário:

  1. Duro é esse discurso, que o pode suportar?

    Que a verdade de Cristo seja, no poder do Espírito Santo, encontrada em nós.

    Como precisamos meditar sobre isso e verdadeiramente praticarmos a verdade do Evangelho, que É JESUS CRISTO.

    SENHOR, me ajude!

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