"SER CRISTÃO É TER MENTE E CORAÇÃO DE CRISTO".



quinta-feira, 23 de novembro de 2023

“VIVO OU MORTO?” parte II


“VIVO OU MORTO?” parte II

“Ele vos deu vida, estando vós mortos nos vossos delitos e pecados” (Ef. 2.1).

Em segundo lugar, permita-me dizer que todo homem precisa ser vivificado para tornar-se espiritualmente ressurreto.

A vida é a mais poderosa das possessões. Da morte para vida é a maior das transformações. E nenhuma transformação menor do que essa terá valor para capacitar a alma do homem para o céu.

O que se requer não é um conserto ou uma alteração, uma pequena limpeza e purificação, um pouco de pintura e remendo, uma folha nova no caderno da vida. É a entrada de algo totalmente novo, o semear em nós de uma mova natureza, de um novo ser, de um novo princípio, de uma nova mente; só isso, e nada menos que isso, poderá vir de encontro às necessidades da alma do homem. Não precisamos apenas de pele nova, precisamos de um coração novo.

Cortar um bloco de mármore e esculpir dele uma nobre estátua, derreter uma barra de ferro e forjá-la em molas de relógio - essas são mudanças imensas. Contudo, nada são em comparação com a mudança que um filho de Adão requer, pois são meramente o mesmo material sob nova forma. O homem precisa de uma transformação tão grande quanto a ressurreição dos mortos; precisa tornar-se nova criatura. As coisas antigas terão que passar, e tudo terá que ser novo. Precisa nascer de novo - nascer do alto, nascer de Deus. O nascimento natural não é mais necessário à vida do corpo do que o nascimento espiritual é necessário à vida da alma (2Co 5.17; Jo 3.3).

A mais rude folha de capim que cresce no campo, é um objeto mais nobre do que a mais linda flor de cera formada por um artista, por haver naquela algo que a ciência do homem não tem a capacidade de doar: a vida. A mais esplêndida estátua de mármore da Grécia ou Itália nada vale em comparação com a criança pobre e doente que engatinha pelo chão de um casebre, pois, com toda a sua beleza, a estátua é morta.

Você que já passou da morte para a vida, tem razão para ser grato! Lembre-se do que você era outrora, por natureza. Pense no que agora é pela graça de Deus. Veja os ossos secos que saíram dos túmulos. Você era assim; quem fez a diferença? Deus! Humilhe-se diante do estrado dos seus pés. Louve-O por sua livre graça. Diga-lhe com frequência: “Por que eu, Senhor? Por que foste misericordioso comigo?

Deus nos abençoe!

J.C.Ryle (1816-1900).

*Visite a Igreja Presbiteriana Silva Jardim - Curitiba(PR).
Av. Silva Jardim, 4155 – Seminário. 

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