“A VERDADEIRA RELIGIÃO E O AMOR”
“Amados, amemo-nos uns aos outros, porque o amor procede de Deus; e todo aquele que ama é nascido de Deus e conhece a Deus. Aquele que não ama não conhece a Deus, pois Deus é amor” (1Jo 4.7,8).
O amor é a
principal de todas as emoções. É o que Jesus ensinou quando alguém Lhe
perguntou qual era o maior mandamento: "Amarás ao Senhor teu Deus de todo
o teu coração, de toda a tua alma, e de todo o teu entendimento. Este é o
primeiro mandamento. O segundo, semelhante a este, é: amarás o teu próximo como
a ti mesmo. Nestes dois mandamentos dependem toda a lei e os profetas" (Mt
22:37-40).
O apóstolo
Paulo ensinou a mesma coisa: "o cumprimento da lei é o amor" (Rm
13:10). "O intuito da presente admoestação visa o amor que procede de um
coração puro"(1Tm 1:5). Em 1Coríntios, capítulo 13, versículo 13, Paulo
fala do amor como a maior coisa no cristianismo, sua essência e alma, sem o
qual tornam-se inúteis o maior conhecimento, dons e obras.
Isto prova
claramente que a verdadeira religião se encontra principalmente em nossas
emoções. O amor não é, pois, somente uma das emoções, e sim, a maior delas (por
assim dizer), a fonte de todas as outras. É do amor que surge o ódio - ódio
pelas coisas que são contrárias ao que amamos. De um amor vigoroso, afetuoso e
fervoroso a Deus surgem outras emoções espirituais: um ódio ao pecado; um temor
de desagradar a Deus; gratidão a Deus por Sua bondade; alegria em Deus quando
experimentamos Sua presença; tristeza quando sentimos Sua ausência; esperança
por um gozo futuro de Deus; zelo pela glória de Deus. Da mesma forma, amor ao nosso
próximo produzirá todos os outros sentimentos corretos em relação a eles.
“O amor é paciente, é benigno; o amor não arde em ciúmes, não se ufana, não se ensoberbece, não se conduz inconvenientemente, não procura os seus interesses, não se exaspera, não se ressente do mal; não se alegra com a injustiça, mas regozija-se com a verdade; tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta. O amor jamais acaba” (1Co 13.4-8).
Deus nos abençoe!
Jonathan Edwards (1703-1758).
Nenhum comentário:
Postar um comentário