"SER CRISTÃO É TER MENTE E CORAÇÃO DE CRISTO".



quinta-feira, 19 de setembro de 2019

Enfrentando o Mundo

Enfrentando o Mundo
“Se vocês pertencessem ao mundo, ele os amaria como se fossem dele. Todavia, vocês não são do mundo, mas eu os escolhi, tirando-os do mundo; por isso o mundo os odeia” (Jo 15.19).

Cristo nos alerta aqui a respeito da oposição do mundo aos cristãos. Devemos aprender a menosprezar a inveja e o ódio do mundo e tudo o mais que ele tentar fazer conosco. É inevitável que as pessoas do mundo odeiem a Deus e a Cristo. E, por odiarem a Cristo, também nos odiarão. Devido a essa oposição contínua, temos de saber como superá-la. Nós a superamos ao ignorar a arrogância do mundo.

Quanto mais deixarmos a arrogância do mundo nos incomodar, mais prazer o diabo e o mundo terão com isso. Se o diabo pudesse nos fazer agonizar e nos preocupar dia e noite com a oposição do mundo ao evangelho, ele se divertiria de tal maneira que teria de tampar a boca para não rir. As pessoas do mundo iriam ao delírio, cada vez mais barulhentas e por mais tempo. Elas pensariam estar vencendo por nos fazerem lamentar e chorar. Mas, se nós as ignoramos de forma desafiadora, elas ficam iradas, tristes e irritadas pelo fato de seus inimigos estarem zombando da cara delas – até mesmo quando a diversão delas estiver no auge.

O Maligno é extremamente arrogante e sua noiva, o mundo, também o é. Assim, nada há de pior para ele do que ser menosprezado e ridicularizado. Quando ele passa por isso e nada pode fazer a respeito, ele se retira. Caso contrário, ele não para até conseguir nos deixar desanimados e exaustos. Ele instiga e pressiona por tanto tempo e de maneira tão dura que é possível morrer de aflição. Mas, quando ele percebe e que estamos determinados a resistir ao seu ódio e que continuamos a nos alegrar e até zombar deles, ele será o primeiro a se cansar. Ele é tão orgulhoso que não é capaz de suportar quando o afrontamos.

Martinho Lutero (1483-1546).

* “Somente a Fé” -  Martinho Lutero - Editado por J.C.Calvin, Editora Ultimato.

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quarta-feira, 18 de setembro de 2019

Amorosa preocupação pelo Rebanho

Amorosa preocupação pelo Rebanho
“O amor não procura os seus interesses” (1Co 13.5).

Toda a causa do nosso ministério deve ser conduzida com terno amor pelas pessoas do nosso rebanho. Precisamos fazer que vejam que nada nos agrada mais do que aquilo que lhes é proveitoso. Devemos mostrar-lhes que aquilo que lhes faz bem, igualmente nos faz bem. Devemos sentir que nada nos preocupa mais do que aquilo que as fere.

Disse Jerônimo, ao escrever a Nepociano: “Como os bispos não são senhores, mas pais, assim devem incumbir-se do seu povo como de seus filhos. Sim, nem mesmo o mais terno amor da mãe por seu filho deve sobrepujar o deles”. Como afirma Paulo, devemos até sentir “as dores de parto, até que Cristo seja formado” neles (Gl 4.19). Nossos filhos na fé devem ver que nós não nos preocupamos com as coisas externas – nem dinheiro, nem crédito econômico, nem liberdade, nem a própria vida – em comparação com a preocupação que temos com a salvação deles. Em vez disso, à semelhança de Moisés, devemos estar dispostos a ter o nosso nome riscado do livro da vida por amor deles, antes que deixá-los perecer e não se acharem no Livro da Vida do Cordeiro.

Como o apóstolo João, não devemos ter nossas vidas como preciosas para nós, de modo que possamos achar nossa coroa de alegria na realização da obra de Deus pela salvação deles. Quando o rebanho vir que vocês o amam verdadeiramente, ouvirá o que dizem – dará o que lhe pedirem – e os seguirá com a maior presteza. E quando, prontamente, por amor, for aberta uma ferida será aceita mais prontamente do que quando se diz uma palavra grosseira, proferida com ressentimento ou com ira.

Muitos julgam o conselho que recebem pelo modo como recebem a afeição do seu conselheiro. Vejam que tenham terno amor pelos membros do seu rebanho, e então eles o sentirão em seus discursos e o verão em seu modo de tratá-los. Façam-nos ver o que vocês passaram e passam por amor deles. Façam-nos ver que tudo o que vocês fazem é para o bem deles, e não para os seus próprios fins.

Para esta finalidade, as marcas do caridoso amor são essenciais, na medida do seu bolso, uma vez que palavras ocas dificilmente os convencerão de que vocês têm verdadeiro amor por elas. Quando não puderem dar, mostrem-lhes que de fato estariam dispostos a dar, se pudessem. Mostrem-lhes ao menos algumas ações práticas que evidenciem a sua sinceridade. Como disse Agostinho, em seu comentário do Salmo 103, “Se você pode dar, dê; se não pode, mostre que se preocupa”.

Assegurem-se de que o seu amor não é carnal, oriundo do orgulho; não seja proveniente de um coração interessado em seu amor próprio, mas de um amigo de Cristo. Cuidado, pois, que não sejam coniventes com pecados secretos, pretextando amor. Assim, a amizade sempre deve ser consolidada pela piedade, pois um homem mau nunca poderá ser um verdadeiro amigo. Se vocês protegerem a iniquidade dos ímpios, mostrarão que vocês mesmos são ímpios. Portanto, não finjam amá-los, se lhes favorecem os pecados e não procuram verdadeiramente a salvação deles. Como dizia Basílio, o Grande: “Somente o santo, como Deus é santo, pode ter amizade verdadeira”. Por sua conivência com os pecados alheios, vocês mostram que estão em inimizade com Deus.

Richard Baxter (1615-1691).

*"O Pastor Aprovado", Editora PES.

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“Confissão de Pecados”

“Confissão de Pecados”

Confissão de Fé de Westminster, Capítulo XV (Do Arrependimento para a Vida).

Seção VI – Como cada pessoa é obrigada a fazer a Deus confissão privativa de seus pecados, orando pelo perdão dos mesmos; e, abandonando-os, achará misericórdia; assim também, aquele que escandaliza seu irmão, ou a Igreja de Cristo, deve estar disposto, através de confissão e demonstração de tristeza, privativas ou públicas, declarar seu arrependimento aos que são ofendidos; isso feito, estes devem reconciliar-se com ele e recebê-lo em amor.

Sl 51.4,5,7,9,14; 32.5,6; Pv 28.13; 1Jo 1.9; Tg 5.16; Lc 17.3,4; Js 7.19; 2Co 2.8.

Esta seção ensina: -

1. Que cada homem deve fazer a Deus confissão privativa de todos os seus pecados, e que Deus certamente o perdoa quando sua dor e a renúncia de seus pecados são sinceras. “Se confessarmos os nossos pecados, Ele [Deus] é fiel e justo para nos perdoar os pecados e nos purificar de toda injustiça” (1Jo 1.9).

2. Que quando um cristão tem pessoalmente injuriado a um irmão, ou escandalizado, por sua conduta anticristã, a igreja de Cristo, o mesmo deve estar pronto, por meio de confissão pública ou privativa, conforme o caso, declarar seu arrependimento aos que são ofendidos, é também ditame igualmente da razão natural e da Escritura. Se porventura erramos, estamos na posição de alguém que mantém um erro até que, mediante um expresso arrependimento e, até onde possível, reparação do erro, nos colocamos do lado certo. O malfeitor é obviamente um devedor à pessoa a quem injuriou, e deve fazer cada restituição possível aos sentimentos e interesses dela; e o mesmo princípio continua sendo verdadeiro em relação aos interesses gerais da comunidade cristã. O dever é expressamente ordenado na Escritura (Mt 5.23,24; Tg 5.16; Mt 18.15-18).

3. Que é o dever dos irmãos ou da igreja, quando ofendidos, perdoar a parte ofensora e restaurá-la plenamente ao favor com base em seu arrependimento, é também um ditame da consciência natural e da Escritura. Todos os homens honrados se sentem obrigados a agir com base neste princípio. O cristão está, além de tudo, sob a obrigação de perdoar outros ante as infinitas obrigações de seu próprio Senhor, que não só nos perdoa com base no arrependimento, mas também morreu para redimir-nos enquanto éramos impenitentes. Quanto aos escândalos públicos, a Igreja é obrigada a perdoá-los da mesma forma como o Senhor procedeu. Visto que o arrependimento genuíno é dom de Cristo, seu evidente exercício é uma indubitável indicação de que a pessoa, exercendo-o, é perdoada por Cristo e é um irmão cristão (Lc 17.3,4; 2Co 2.7,8; Mt 6.12).

A.A.Hodge (1823-1886).

*Confissão de Fé de Westminster Comentada – Editora Os Puritanos.

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quarta-feira, 11 de setembro de 2019

“Do Arrependimento para a Vida”

“Do Arrependimento para a Vida”

Considere o ensino do capítulo XV da Confissão de Fé de Westminster - “Do Arrependimento para a Vida”.

Seção III. Ainda que o arrependimento não deva apoiar-se em alguma sorte de satisfação ou ser a causa do perdão, o qual é um ato da livre graça de Deus em Cristo, contudo, ele é de tal necessidade a todos os pecadores, que ninguém deve esperar o perdão sem ele.

Ez 36.31-32; 16.61-63; Os 14.2,4; Rm 3.24; Ef 1. 7; Lc 13.3,5; At 17.30,31.

Seção IV. Como não há pecado tão pequeno que não mereça condenação, também não há pecado tão grande que traga condenação àqueles que realmente se arrependem.

Rm 6.23; Mt 12.36; Is 55.7; Is 1.16-18; Rm 8.1.

Seção V. Os homens não devem contentar-se com um arrependimento geral, senão que é o dever de cada um esforçar-se para arrepender-se de seus pecados particularmente específicos.

Sl 19.13; Lc 19.8; 1Tm 1.13,15.

*Estas seções ensinam as seguintes proposições: -

1. Que o arrependimento não deve apoiar-se em alguma sorte de satisfação pelo pecado, ou ser a causa do perdão.

2. Que, não obstante, ele é de tal necessidade que se torna inseparável do perdão, de modo que quem não se arrepende também não é perdoado.

3. Que, enquanto o menor pecado merece condenação, a mesma graça de Cristo que produz o arrependimento é suficiente para extinguir a culpa do maior pecado.

4. Que, como os homens precisam arrepender-se de sua inerente disposição pecaminosa e a pecaminosidade geral de suas vidas, também precisam arrepender-se de cada pecado específico que lhes seja notório.

Que o menor pecado merece castigo, é óbvio. A lei moral é moral em cada elemento, e é da essência daquilo que é moral ser ele obrigatório, e que sua violação é merecedora de reprovação. Daí, “qualquer que guarda toda a lei, mas tropeça em um só ponto, se torna culpado de todos” (Tg 2.10). Que não há pecado tão grande que não possa reprimir a condenação sobre aqueles que realmente se arrependem, é também evidente, porque o genuíno arrependimento, como já vimos, é o fruto da regeneração, e ninguém é regenerado sem ser também justificado. Além disso, o genuíno arrependimento inclui fé, e a fé une a Cristo e assegura a imputação de sua justiça, e a justiça de Cristo naturalmente cancela todo pecado possível.

“Sobreveio a lei para que avultasse a ofensa; mas onde abundou o pecado, superabundou a graça” (Rm 5.20).

“Agora, pois, já nenhuma condenação há para os que estão em Cristo Jesus” (Rm 8.1).

A.A.Hodge (1823-1886).

*Confissão de Fé de Westminster Comentada – Editora Os Puritanos.

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Arrependimento: Uma Graça Evangélica

Arrependimento: Uma Graça Evangélica

Capítulo XV da Confissão de Fé de Westminster (Do Arrependimento para a Vida).

Seção I. O arrependimento para a vida é uma graça evangélica, doutrina esta que deve ser proclamada por todo ministro do evangelho, tanto quanto a da fé em Cristo.

Zc 12.10; At 11.18; Lc 24.47; Mc 1.15; At 20.21.

Seção II. Por ele um pecador, movido pelo que vê e sente, não só diante do perigo, mas também diante da imundícia e odiosidade de seus pecados, como sendo contrários à santa natureza e à justa lei de Deus, e na apreensão de sua misericórdia em Cristo destinada aos que são penitentes, de tal maneira se entristece e odeia os seus pecados que, deixando-os, se volta para Deus, propondo-se e diligenciando-se por andar com ele em todas as veredas de seus mandamentos.

Ez 18.30-31;36.31; Is 30.22; Sl 51.4; Jr 31.18-19; 2Co 7.11; Sl 119.6,59,106; Mt 21.28-29.

*Estas seções ensinam as seguintes verdades: -

1. Que, quanto aos fundamentos, o genuíno arrependimento evangélico, por parte do pecador, descansa –

1.1. Num genuíno senso de culpa, corrupção e poder de sua pecaminosidade pessoal, e de seus próprios feitos pecaminosos; e

1.2. Numa genuína apreensão da misericórdia de Deus em Cristo.

2. Que, quanto à essência, o arrependimento consiste –

2.1. Numa genuína aversão ao pecado e pesar por seus pecados pessoais;

2.2. Numa conversão real de todos eles para Deus.

2.3. Num sincero propósito e persistente diligência de andar com Deus na verdade de seus mandamentos.

3. Que, assim definido, esse genuíno arrependimento é uma graça evangélica, como a fé, graciosamente comunicada a nós por Deus por amor a Cristo, tanto quanto um dever a nós imposta.

4. Ele deve ser, portanto, diligentemente proclamado do púlpito por todo ministro do evangelho.

A iluminação espiritual e a renovação das inclinações que são afetadas na regeneração levam o crente a perceber e apreciar a santidade de Deus como revelada igualmente na lei e no evangelho (Rm 3.20); e nessa luz ver e sentir a excessiva gravidade de todo pecado e a absoluta pecaminosidade de sua própria natureza e conduta. Esse sentido de pecado corresponde precisamente aos fatos reais do caso, e o homem se apercebe de quão justo é Deus, como sempre o foi.

“Ora, sabemos que tudo o que a lei diz, aos que vivem na lei o diz para que se cale toda boca, e todo o mundo seja culpável perante Deus, visto que ninguém será justificado diante dele por obras da lei, em razão de que pela lei vem o pleno conhecimento do pecado. Mas agora, sem lei, se manifestou a justiça de Deus testemunhada pela lei e pelos profetas; justiça de Deus mediante a fé em Jesus Cristo, para todos [e sobre todos] os que creem; porque não há distinção, pois todos pecaram e carecem da glória de Deus, sendo justificados gratuitamente, por sua graça, mediante a redenção que há em Cristo Jesus” (Rm 3.20-23). 

A.A.Hodge (1823-1886).

*Confissão de Fé de Westminster Comentada – Editora Os Puritanos.

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terça-feira, 10 de setembro de 2019

“Regra Infalível de Interpretação da Sagrada Escritura”


“Regra Infalível de Interpretação da Sagrada Escritura”

*Confissão de Fé de Westminster, Da Sagrada Escritura, Capítulo I.

Seção IX. A regra infalível de interpretação da Escritura é a própria Escritura; e, portanto, quando houver alguma questão acerca do genuíno e pleno sentido de qualquer texto da Escritura (sentido que não é múltiplo, mas único), a mesma deve ser estudada e elucidada por outros textos que falem mais claramente.

At 15.15,16; Jo 5.46; 2Pe 1.19-21.

Seção X. O Supremo Juiz, pelo qual todas as controvérsias religiosas devem ser determinadas, e todos os decretos dos concílios, as opiniões de escritores antigos, doutrinas de homens e espíritos privados, devem ser examinados, e em cujas sentenças devemos descansar, não pode ser outro senão o Espírito Santo falando na Escritura.

Mt 22.29,31; Ef 2.20; At 28.25; Gl 1.10.

*Estas seções ensinam: -

1. Que a infalível e única “regra” genuína para a interpretação da Escritura é a própria Escritura.

2. Que as Escrituras são o supremo “juiz” em todas as controvérsias concernentes à religião.
A autoridade das Escrituras como regra final de fé descansa tão-somente no fato de que elas são a Palavra de Deus. Visto que todos esses escritos são uma só revelação, e a única revelação da vontade divina concernente à religião, dada por Deus aos homens segue-se: -

2.1. Que elas são por si mesmas completas como revelação, e não devem ser suplementadas ou explicadas pela luz extraída de alguma outra fonte.

2.2. Que as diferentes seções dessa revelação mutuamente suplementam e explicam umas às outras. O Espírito Santo que inspirou as Escrituras é o único expositor competente de suas próprias palavras, e ele é prometido a todos os filhos de Deus como Espírito de luz e de verdade. Sob a dependência de sua orientação, os cristãos devem, naturalmente, estudar as Escrituras, usando de todos os auxílios do genuíno saber para assegurarem-se de seu significado, mas esse significado deve ser buscado à luz das Escrituras mesmas, tomadas como um todo, e não à luz ou da tradição ou da filosofia.

*A doutrina protestante consiste em: -

I. Que as Escrituras são a única regra de fé e prática;

A). Não há nenhuma corporação de homens qualificados ou autorizados para interpretar as Escrituras ou aplicar seus ensinos à decisão de citações particulares no sentido de constranger seus irmãos em Cristo;

B). As Escrituras são a única voz autoritativa na Igreja; a qual dever ser interpretada e aplicada por cada pessoa a si mesma, com a assistência, embora não pela autoridade, de seus irmãos em Cristo. Credos e confissões, quanto à forma, só os obrigam no sentido de confissão voluntária deles; e, quanto à matéria, os obrigam somente até onde afirmam verdadeiramente o que a Bíblia ensina e porque a Bíblia assim o ensina.

*Isso tem que ser verdadeiro: -

1. Porque as Escrituras, que garantem ensinar-nos o caminho da salvação, não nos fazem referência de nenhum padrão ou juiz em matéria de religião além ou acima de si mesmas; e porque nenhuma corporação de homens, desde os apóstolos, existiu com qualificações ou com autoridade para agir no papel de juiz em relação a seus companheiros.

2. Porque todos os cristãos são intimados a estudar as Escrituras e a julgar, tanto as doutrinas quanto os que se declaram mestres (Jo 5.39; 1Jo 2.20,27; 4.1,2; At 17.11; Gl 1.8; 1Ts 5.21).

3. Porque a todos os cristãos foi prometido o Espírito Santo para guiá-los na compreensão e na aplicação prática da verdade (Rm 8.9; 1Jo 20,27).

“Temos, assim, tanto mais confirmada a palavra profética, e fazeis bem em atendê-la, como a uma candeia que brilha em lugar tenebroso, até que o dia clareie e a estrela da alva nasça em vosso coração, sabendo, primeiramente, isto: que nenhuma profecia da Escritura provém de particular elucidação; porque jamais qualquer profecia foi dada por vontade humana; entretanto, homens [santos] falaram da parte de Deus, movidos pelo Espírito Santo” (2Pe 1.19-21).

A.A.Hodge (1823-1886).

*Confissão de Fé de Westminster Comentada – Editora Os Puritanos.

*Visite a Igreja Presbiteriana Silva Jardim - Curitiba/PR.
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