"SER CRISTÃO É TER MENTE E CORAÇÃO DE CRISTO".



quarta-feira, 11 de setembro de 2019

“Do Arrependimento para a Vida”

“Do Arrependimento para a Vida”

Considere o ensino do capítulo XV da Confissão de Fé de Westminster - “Do Arrependimento para a Vida”.

Seção III. Ainda que o arrependimento não deva apoiar-se em alguma sorte de satisfação ou ser a causa do perdão, o qual é um ato da livre graça de Deus em Cristo, contudo, ele é de tal necessidade a todos os pecadores, que ninguém deve esperar o perdão sem ele.

Ez 36.31-32; 16.61-63; Os 14.2,4; Rm 3.24; Ef 1. 7; Lc 13.3,5; At 17.30,31.

Seção IV. Como não há pecado tão pequeno que não mereça condenação, também não há pecado tão grande que traga condenação àqueles que realmente se arrependem.

Rm 6.23; Mt 12.36; Is 55.7; Is 1.16-18; Rm 8.1.

Seção V. Os homens não devem contentar-se com um arrependimento geral, senão que é o dever de cada um esforçar-se para arrepender-se de seus pecados particularmente específicos.

Sl 19.13; Lc 19.8; 1Tm 1.13,15.

*Estas seções ensinam as seguintes proposições: -

1. Que o arrependimento não deve apoiar-se em alguma sorte de satisfação pelo pecado, ou ser a causa do perdão.

2. Que, não obstante, ele é de tal necessidade que se torna inseparável do perdão, de modo que quem não se arrepende também não é perdoado.

3. Que, enquanto o menor pecado merece condenação, a mesma graça de Cristo que produz o arrependimento é suficiente para extinguir a culpa do maior pecado.

4. Que, como os homens precisam arrepender-se de sua inerente disposição pecaminosa e a pecaminosidade geral de suas vidas, também precisam arrepender-se de cada pecado específico que lhes seja notório.

Que o menor pecado merece castigo, é óbvio. A lei moral é moral em cada elemento, e é da essência daquilo que é moral ser ele obrigatório, e que sua violação é merecedora de reprovação. Daí, “qualquer que guarda toda a lei, mas tropeça em um só ponto, se torna culpado de todos” (Tg 2.10). Que não há pecado tão grande que não possa reprimir a condenação sobre aqueles que realmente se arrependem, é também evidente, porque o genuíno arrependimento, como já vimos, é o fruto da regeneração, e ninguém é regenerado sem ser também justificado. Além disso, o genuíno arrependimento inclui fé, e a fé une a Cristo e assegura a imputação de sua justiça, e a justiça de Cristo naturalmente cancela todo pecado possível.

“Sobreveio a lei para que avultasse a ofensa; mas onde abundou o pecado, superabundou a graça” (Rm 5.20).

“Agora, pois, já nenhuma condenação há para os que estão em Cristo Jesus” (Rm 8.1).

A.A.Hodge (1823-1886).

*Confissão de Fé de Westminster Comentada – Editora Os Puritanos.

*Visite a Igreja Presbiteriana Silva Jardim - Curitiba/PR.
Av. Silva Jardim, 4155 – Seminário.
(41)3242-1115

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