“Do Arrependimento para a
Vida”
Considere
o ensino do capítulo XV da Confissão de Fé de Westminster - “Do Arrependimento
para a Vida”.
Seção III. Ainda que o arrependimento não deva apoiar-se em alguma
sorte de satisfação ou ser a causa do perdão, o qual é um ato da livre graça de
Deus em Cristo, contudo, ele é de tal necessidade a todos os pecadores, que ninguém
deve esperar o perdão sem ele.
Ez 36.31-32; 16.61-63; Os 14.2,4; Rm 3.24; Ef 1. 7; Lc 13.3,5; At 17.30,31.
Seção IV. Como não há pecado tão pequeno que não mereça condenação,
também não há pecado tão grande que traga condenação àqueles que realmente se arrependem.
Rm
6.23; Mt 12.36; Is 55.7; Is 1.16-18; Rm 8.1.
Seção V. Os homens não devem contentar-se com um arrependimento
geral, senão que é o dever de cada um esforçar-se para arrepender-se de seus
pecados particularmente específicos.
Sl 19.13; Lc 19.8; 1Tm 1.13,15.
*Estas seções ensinam as seguintes proposições: -
1. Que o arrependimento não deve apoiar-se em alguma sorte de
satisfação pelo pecado, ou ser a causa do perdão.
2. Que, não obstante, ele é de tal necessidade que se torna
inseparável do perdão, de modo que quem não se arrepende também não é perdoado.
3. Que, enquanto o menor pecado merece condenação, a mesma graça de
Cristo que produz o arrependimento é suficiente para extinguir a culpa do maior
pecado.
4. Que, como os homens precisam arrepender-se de sua inerente
disposição pecaminosa e a pecaminosidade geral de suas vidas, também precisam arrepender-se de
cada pecado específico que lhes seja notório.
Que o menor pecado merece castigo, é óbvio. A lei moral é moral em
cada elemento, e é da essência daquilo que é moral ser ele obrigatório, e que
sua violação é merecedora de reprovação. Daí, “qualquer que guarda toda a lei, mas
tropeça em um só ponto, se torna culpado de todos” (Tg 2.10). Que não há pecado
tão grande que não possa reprimir a condenação sobre aqueles que realmente se
arrependem, é também evidente, porque o genuíno arrependimento, como já vimos,
é o fruto da regeneração, e ninguém é regenerado sem ser também justificado. Além
disso, o genuíno arrependimento inclui fé, e a fé une a Cristo e assegura a
imputação de sua justiça, e a justiça de Cristo naturalmente cancela todo
pecado possível.
“Sobreveio a lei para que avultasse a ofensa; mas onde abundou o
pecado, superabundou a graça” (Rm 5.20).
“Agora, pois, já nenhuma condenação há para os que estão em Cristo
Jesus” (Rm 8.1).
A.A.Hodge (1823-1886).
*Confissão de Fé de Westminster Comentada – Editora Os Puritanos.
*Visite a Igreja Presbiteriana Silva Jardim - Curitiba/PR.
A.A.Hodge (1823-1886).
*Confissão de Fé de Westminster Comentada – Editora Os Puritanos.
*Visite a Igreja Presbiteriana Silva Jardim - Curitiba/PR.
Av. Silva Jardim, 4155 – Seminário.
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