Cuidando de nós Mesmos (2)
“Procura apresentar-te a Deus aprovado...” (2Tm 2.15).
Consideremos o que
é olhar por nós mesmos. Vejamos o que devemos fazer. Empenhemos também os
nossos corações nessa tarefa, à medida que a compreendamos.
2) O perigo de conviver com os pecados contra os
quais pregamos
Somos
exortados a olhar por nós mesmos, para não suceder que convivamos com os mesmos
pecados contra os quais pregamos. Cuidado para não sermos culpados daquilo que
talvez condenemos diariamente.
Engrandecer a Deus seria a obra da qual nos incumbimos? E, havendo feito isso, iremos desonrá-Lo como tantos outros? Proclamaremos o poder dominador de Cristo? E, contudo, tendo falado desse poder, nós mesmos O negaremos e nos rebelaremos contra Ele? Pregaremos as leis de Deus, e ao mesmo tempo as infringiremos deliberadamente? Se o pecado é mau, por que viver nele?
Se não há
pecado, por que procuramos dissuadir dele os homens? Se é perigoso, como
ousamos praticá-lo? Se não existe, como nos atrevemos a dizer aos homens que
existe? Se as ameaças de Deus são verdadeiras, por que não as tememos? Se são
falsas, por que afligimos desnecessariamente os homens com elas e os deixamos
aterrorizados sem motivo?
Acaso
vocês não conhecem o juízo de Deus? Os que praticam tais coisas são declarados
dignos de morte, e, todavia, vocês persistiriam em praticá-las? (Rm 1.32).
Vocês, que ensinam outros, como não se ensinam a si próprios? Vocês, que dizem
a outros que não cometam adultério, que não sejam beberrões nem glutões — vocês
mesmos fazem essas coisas? Vocês que se jactam da lei, não percebem que, ao
quebrar a lei, estão desonrando a Deus? (Rm 2.21-23).
O quê? A língua que fala o mal também haverá de falar contra o mal? Criticará, caluniará, difamará enquanto despreza este comportamento e outros semelhantes nas outras pessoas? Olhem por vocês, pois, para não suceder que desprezem o pecado, e, contudo, não o dominem em si próprios. Sim, pois, como no-lo recorda 2Pedro 2.19, "de quem alguém é vencido, do tal faz-se também servo". E "a quem vos apresentardes por servos para lhe obedecer, sois servos daquele a quem obedeceis, ou do pecado para a morte, ou da obediência para a justiça", adverte-nos Paulo (Rm 6.16). Sim, é mais fácil julgar o pecado que dominá-lo.
O quê? A língua que fala o mal também haverá de falar contra o mal? Criticará, caluniará, difamará enquanto despreza este comportamento e outros semelhantes nas outras pessoas? Olhem por vocês, pois, para não suceder que desprezem o pecado, e, contudo, não o dominem em si próprios. Sim, pois, como no-lo recorda 2Pedro 2.19, "de quem alguém é vencido, do tal faz-se também servo". E "a quem vos apresentardes por servos para lhe obedecer, sois servos daquele a quem obedeceis, ou do pecado para a morte, ou da obediência para a justiça", adverte-nos Paulo (Rm 6.16). Sim, é mais fácil julgar o pecado que dominá-lo.
Richard Baxter (1615-1691).
*Visite a Igreja Presbiteriana Silva Jardim - Curitiba/PR.
Av. Silva Jardim, 4155 – Seminário.
(41)3242-1115
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