“Iluminação
Espiritual”
Em nossos
Padrões de Fé (CFW, I - Da Sagrada Escritura - está escrito o que segue: -
Seção VI. Todo o
conselho de Deus, concernente a todas as coisas indispensáveis à sua glória, à
salvação, fé e vida do ser humano, ou está expressamente registrado na Escritura, ou
pode ser lógica e claramente deduzido dela; à qual nada, e em tempo algum, se
acrescentará, seja por novas revelações do Espírito, seja por tradições humanas.
Não
obstante, reconhecemos ser indispensável a iluminação interior do Espírito de
Deus para o salvífico discernimento de tais coisas como se encontram reveladas
na Palavra; e que há certas circunstâncias concernentes ao culto divino
e ao governo da Igreja, comuns às ações e sociedades humanas, as quais têm de
ser ordenadas pela luz da natureza e da prudência cristã, segundo as regras
gerais da Palavra, as quais sempre devem ser observadas.
2Tm 3.15-17; Gl 1.8-9; 2Ts 2.2; Jo 6.45;
1Co 2.9-12; 1Co 11.13,14; 1Co 14.26,40.
*Consideremos
as seguintes proposições:
1.
As Escrituras inspiradas do Velho e do Novo Testamento constituem a regra
perfeita de fé e prática: elas abrangem toda e qualquer revelação supernatural
que Deus agora faz aos homens, e são sobejamente suficientes a todas as
necessidades práticas dos homens e comunidades.
2.
Nada, ao longo da presente dispensação, se deve acrescentar a esta perfeita
regra de fé, seja por novas revelações do Espírito, seja pelas tradições
humanas.
3.
Não obstante, uma iluminação espiritual e pessoal pelo PODER DO ESPÍRITO SANTO
se faz necessária, em todo caso, para o conhecimento prático e salvífico da
verdade que as Escrituras abarcam. Essa necessidade não resulta de alguma carência, seja de perfeição seja de clareza
na revelação, mas do fato de que o homem, em seu estado natural, é carnal e
incapaz de discernir as coisas do Espírito de Deus. Portanto, iluminação
espiritual difere da inspiração -
3.1.
Em que ela não comunica novas verdades ao entendimento, mas simplesmente abre a
mente e o coração do indivíduo para o discernimento e apreciação espirituais da
verdade já objetivamente apresentada nas Escrituras.
3.2.
Em que ela é um elemento comum na regeneração de todos os filhos de Deus, e não peculiar aos profetas ou apóstolos; e, portanto,
3.3.
Em que ela é privativa e pessoal em sua aplicação, e não pública.
“Mas, como está escrito: Nem olhos viram, nem ouvidos ouviram, nem
jamais penetrou em coração humano o que Deus tem preparado para aqueles que o
amam. Mas Deus no-lo revelou pelo Espírito; porque o Espírito a todas as coisas
perscruta, até mesmo as profundezas de Deus” (1Co 2. 6-10).
“Que o Deus de nosso Senhor Jesus Cristo, o Pai da glória, vos conceda espírito de sabedoria e de revelação no pleno conhecimento dele, iluminados os olhos do vosso coração, para saberdes qual é a esperança do seu chamamento, qual a riqueza da glória da sua herança nos santos e qual a suprema grandeza do seu poder para com os que cremos, segundo a eficácia da força do seu poder” (Ef 1.17,18). Amém!
“Que o Deus de nosso Senhor Jesus Cristo, o Pai da glória, vos conceda espírito de sabedoria e de revelação no pleno conhecimento dele, iluminados os olhos do vosso coração, para saberdes qual é a esperança do seu chamamento, qual a riqueza da glória da sua herança nos santos e qual a suprema grandeza do seu poder para com os que cremos, segundo a eficácia da força do seu poder” (Ef 1.17,18). Amém!
A.A.Hodge
(1823-1886).
*Confissão de Fé de Westminster Comentada – Editora Os Puritanos.
*Visite a Igreja Presbiteriana Silva Jardim - Curitiba/PR.
Av. Silva Jardim, 4155 – Seminário.
(41)3242-1115
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