"SER CRISTÃO É TER MENTE E CORAÇÃO DE CRISTO".



quarta-feira, 18 de setembro de 2019

“Confissão de Pecados”

“Confissão de Pecados”

Confissão de Fé de Westminster, Capítulo XV (Do Arrependimento para a Vida).

Seção VI – Como cada pessoa é obrigada a fazer a Deus confissão privativa de seus pecados, orando pelo perdão dos mesmos; e, abandonando-os, achará misericórdia; assim também, aquele que escandaliza seu irmão, ou a Igreja de Cristo, deve estar disposto, através de confissão e demonstração de tristeza, privativas ou públicas, declarar seu arrependimento aos que são ofendidos; isso feito, estes devem reconciliar-se com ele e recebê-lo em amor.

Sl 51.4,5,7,9,14; 32.5,6; Pv 28.13; 1Jo 1.9; Tg 5.16; Lc 17.3,4; Js 7.19; 2Co 2.8.

Esta seção ensina: -

1. Que cada homem deve fazer a Deus confissão privativa de todos os seus pecados, e que Deus certamente o perdoa quando sua dor e a renúncia de seus pecados são sinceras. “Se confessarmos os nossos pecados, Ele [Deus] é fiel e justo para nos perdoar os pecados e nos purificar de toda injustiça” (1Jo 1.9).

2. Que quando um cristão tem pessoalmente injuriado a um irmão, ou escandalizado, por sua conduta anticristã, a igreja de Cristo, o mesmo deve estar pronto, por meio de confissão pública ou privativa, conforme o caso, declarar seu arrependimento aos que são ofendidos, é também ditame igualmente da razão natural e da Escritura. Se porventura erramos, estamos na posição de alguém que mantém um erro até que, mediante um expresso arrependimento e, até onde possível, reparação do erro, nos colocamos do lado certo. O malfeitor é obviamente um devedor à pessoa a quem injuriou, e deve fazer cada restituição possível aos sentimentos e interesses dela; e o mesmo princípio continua sendo verdadeiro em relação aos interesses gerais da comunidade cristã. O dever é expressamente ordenado na Escritura (Mt 5.23,24; Tg 5.16; Mt 18.15-18).

3. Que é o dever dos irmãos ou da igreja, quando ofendidos, perdoar a parte ofensora e restaurá-la plenamente ao favor com base em seu arrependimento, é também um ditame da consciência natural e da Escritura. Todos os homens honrados se sentem obrigados a agir com base neste princípio. O cristão está, além de tudo, sob a obrigação de perdoar outros ante as infinitas obrigações de seu próprio Senhor, que não só nos perdoa com base no arrependimento, mas também morreu para redimir-nos enquanto éramos impenitentes. Quanto aos escândalos públicos, a Igreja é obrigada a perdoá-los da mesma forma como o Senhor procedeu. Visto que o arrependimento genuíno é dom de Cristo, seu evidente exercício é uma indubitável indicação de que a pessoa, exercendo-o, é perdoada por Cristo e é um irmão cristão (Lc 17.3,4; 2Co 2.7,8; Mt 6.12).

A.A.Hodge (1823-1886).

*Confissão de Fé de Westminster Comentada – Editora Os Puritanos.

*Visite a Igreja Presbiteriana Silva Jardim - Curitiba/PR.
Av. Silva Jardim, 4155 – Seminário.
(41)3242-1115

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