“Confissão
de Pecados”
Confissão
de Fé de Westminster, Capítulo XV (Do Arrependimento para a Vida).
Seção
VI – Como cada pessoa é obrigada a fazer a Deus confissão privativa de seus
pecados, orando pelo perdão dos mesmos; e, abandonando-os, achará misericórdia;
assim também, aquele que escandaliza seu irmão, ou a Igreja de Cristo, deve
estar disposto, através de confissão e demonstração de tristeza, privativas ou públicas,
declarar seu arrependimento aos que são ofendidos; isso feito, estes devem
reconciliar-se com ele e recebê-lo em amor.
Sl 51.4,5,7,9,14; 32.5,6; Pv 28.13; 1Jo
1.9; Tg 5.16; Lc 17.3,4; Js 7.19; 2Co 2.8.
Esta seção ensina: -
1. Que cada homem deve
fazer a Deus confissão privativa de todos os seus pecados, e que Deus
certamente o perdoa quando sua dor e a renúncia de seus pecados são sinceras. “Se
confessarmos os nossos pecados, Ele [Deus] é fiel e justo para nos perdoar os
pecados e nos purificar de toda injustiça” (1Jo 1.9).
2. Que quando um cristão
tem pessoalmente injuriado a um irmão, ou escandalizado, por sua conduta
anticristã, a igreja de Cristo, o mesmo deve estar pronto, por meio de
confissão pública ou privativa, conforme o caso, declarar seu arrependimento
aos que são ofendidos, é também ditame igualmente da razão natural e da
Escritura. Se porventura erramos, estamos na posição de alguém que mantém um
erro até que, mediante um expresso arrependimento e, até onde possível,
reparação do erro, nos colocamos do lado certo. O malfeitor é obviamente um
devedor à pessoa a quem injuriou, e deve fazer cada restituição possível aos
sentimentos e interesses dela; e o mesmo princípio continua sendo verdadeiro em
relação aos interesses gerais da comunidade cristã. O dever é expressamente
ordenado na Escritura (Mt 5.23,24; Tg 5.16; Mt 18.15-18).
3. Que é o dever dos irmãos
ou da igreja, quando ofendidos, perdoar a parte ofensora e restaurá-la
plenamente ao favor com base em seu arrependimento, é também um ditame da
consciência natural e da Escritura. Todos os homens honrados se sentem
obrigados a agir com base neste princípio. O cristão está, além de tudo, sob a
obrigação de perdoar outros ante as infinitas obrigações de seu próprio Senhor,
que não só nos perdoa com base no arrependimento, mas também morreu para
redimir-nos enquanto éramos impenitentes. Quanto aos escândalos públicos, a Igreja
é obrigada a perdoá-los da mesma forma como o Senhor procedeu. Visto que o
arrependimento genuíno é dom de Cristo, seu evidente exercício é uma
indubitável indicação de que a pessoa, exercendo-o, é perdoada por Cristo e é
um irmão cristão (Lc 17.3,4; 2Co 2.7,8; Mt 6.12).
A.A.Hodge (1823-1886).
*Confissão de Fé de Westminster Comentada – Editora Os Puritanos.
*Visite a Igreja Presbiteriana Silva Jardim - Curitiba/PR.
Av. Silva Jardim, 4155 – Seminário.*Visite a Igreja Presbiteriana Silva Jardim - Curitiba/PR.
(41)3242-1115
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