"SER CRISTÃO É TER MENTE E CORAÇÃO DE CRISTO".



quarta-feira, 22 de março de 2023

“NEM HAJA ALGUM IMPURO OU PROFANO” – Parte II


“NEM HAJA ALGUM IMPURO OU PROFANO” – Parte II

“...nem haja algum impuro ou profano, como foi Esaú, o qual, por um repasto, vendeu o seu direito de primogenitura” (Hb 12.16).

Como foi Esaú. Esse exemplo pode servir-nos como explicação do significado do termo profano, pois quando Esaú pôs mais valor numa única refeição do que em sua primogenitura, ele privou-se da bênção divina. Profanos, pois, são aqueles em quem o amor do mundo predomina e prevalece em tal medida que se esquecem do céu, tal como sucede com aqueles que são levados pela ambição, que vivem para o dinheiro e para as riquezas, entregam-se à glutonaria e se emaranham em todo gênero de deleites; e, em seus pensamentos e desejos, não dão qualquer espaço ao reino espiritual de Cristo; e, se o dão, talvez seja isso a última coisa em suas cogitações. Além do mais, tal exemplo é muitíssimo apropriado, porque quando o Senhor deseja manifestar a força do amor com que agracia seu povo, ele qualifica a todos quanto chamou à esperança da vida eterna de igreja dos primogênitos (v 23). Inestimável é a honra que ele nos agracia, comparada a toda a riqueza do mundo, a todas as suas vantagens, honras, deleites, bem como a tudo aquilo que comumente se imagina comunicar-nos uma vida feliz, na verdade não passa de um pobre repasto de lentilhas. Atribuir um alto valor às coisas que quase não valem nada é uma atitude que provém dos desejos depravados que cegam nossos olhos e nos fascinam. Portanto, se é nosso desejo possuir um lugar no santuário de Deus, então devemos aprender a desprezar tais iguarias, por meio das quais Satanás costuma enganar os réprobos.

Deus nos abençoe!

João Calvino (1509-1564). 

*Visite a Igreja Presbiteriana Silva Jardim - Curitiba/PR.
Av. Silva Jardim, 4155 – Seminário.

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