"SER CRISTÃO É TER MENTE E CORAÇÃO DE CRISTO".



quarta-feira, 18 de outubro de 2023

“QUANTO A VIVER, VIVE PARA DEUS”


“QUANTO A VIVER, VIVE PARA DEUS”

“Pois, quanto a ter morrido, de uma vez para sempre morreu para o pecado; mas, quanto a viver, vive para Deus” (Rm 6.10).

Quer leiamos com Deus ou em Deus, o sentido permanece o mesmo. O apóstolo Paulo está mostrando que Cristo agora possui, no reino imortal e incorruptível de Deus, uma vida não mais sujeita à mortalidade. Um tipo desta vida imortal evidencia-se na regeneração dos piedosos. Devemos reter em nossa mente, aqui, a palavra semelhança. Paulo não diz que vivemos no céu, como Cristo vive, mas ele faz com que a nova vida que vivemos na terra, em consequência de nossa regeneração, seja igual à sua vida celestial. Sua afirmação de que morremos para o pecado em consequência do exemplo de Cristo, não significa que nossa morte seja exatamente como a dele, pois morremos para o pecado quando o pecado morre em nós. No caso de Cristo, existe uma diferença, pois foi através de sua morte que ele destruiu o pecado. O apóstolo declarou anteriormente que cremos que seremos participantes da vida de Cristo (v.8). A palavra crer claramente mostra que ele está falando da graça de Cristo. Estivesse ele apenas nos advertindo em relação ao nosso dever, então terá expressado assim: “Visto que morremos com Cristo, devemos, então, viver uma vida semelhante à dele”. O verbo crer denota que o apóstolo está aqui tratando da doutrina da , que é encontrada nas promessas, como se dissesse: “Os crentes devem estar seguros de que sua mortificação na carne, através dos benefícios de Cristo, é tal que ele mesmo manterá a novidade de vida deles até ao fim”. O tempo futuro do verbo viver não se refere à ressurreição final, mas simplesmente denota o curso contínuo de nossa vida em Cristo, enquanto formos peregrinos na terra.

Deus nos abençoe!

João Calvino (1509-1564).

*Visite a Igreja Presbiteriana Silva Jardim - Curitiba(PR).
Av. Silva Jardim, 4155 – Seminário.  

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