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domingo, 11 de agosto de 2024

“E A GRAÇA DE NOSSO SENHOR TRANSBORDOU”


“E A GRAÇA DE NOSSO SENHOR TRANSBORDOU”

“E a graça de nosso Senhor transbordou excessivamente com fé e amor que há em Cristo Jesus” (1Tm 1.14).

Uma vez mais o apóstolo Paulo magnifica a graça divina em seu favor, não só com o intuito de testificar de sua própria gratidão, mas também para defender-se contra as calúnias de seus inimigos maliciosos, cujo propósito era denegrir seu apostolado. Pois quando diz que a graça “transbordou”, aliás, “transbordou excessivamente”, sua intenção é que a lembrança do passado foi apagada e tão completamente absorvida, que praticamente não lhe resultava de forma alguma desvantajoso que os demais homens, em favor de quem se manifestara a graça, fossem homens bons.

Com fé e amor. É possível tomar ambas as palavras como uma referência a Deus, de modo que o sentido seria que Deus se revelou fiel e deu demonstração de seu amor em Cristo, ao conceder ao apóstolo sua graça. Prefiro, porém, uma interpretação mais simples, à luz do qual a fé e o amor são sinais ou testemunho da graça que ele já mencionara, para que não imaginassem que ele se vangloriasse desnecessariamente ou sem justa razão. A fé é o oposto da incredulidade na qual anteriormente vivera e o amor em Cristo é o oposto da crueldade que uma vez demostrara para com os crentes, como se Paulo quisesse dizer que Deus o havia transformado de tal maneira que agora era um homem diferente e novo. E assim, por meio de seus sinais e efeitos, ele enaltece a excelência da graça a ele conferida, a qual haveria de fazer desaparecer todas as lembranças de sua vida pregressa.

Deus nos abençoe!

João Calvino (1509-1564).

*Visite a Igreja Presbiteriana Silva Jardim - Curitiba(PR).
Av. Silva Jardim, 4155 – Seminário. 

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