"SER CRISTÃO É TER MENTE E CORAÇÃO DE CRISTO".



sexta-feira, 4 de abril de 2025

“TODA SORTE DE BÊNÇÃO ESPIRITUAL”

“TODA SORTE DE BÊNÇÃO ESPIRITUAL”

“Bendito o Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo, que nos tem abençoado com toda sorte de bênção espiritual nas regiões celestiais em Cristo” (Ef 1.3).

A Graça de Deus é o seu livre, absoluto e eterno favor manifesto na concessão de toda sorte de bênção espiritual aos seus eleitos. “Bendito o Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo, que nos tem abençoado com toda sorte de bênção espiritual nas regiões celestiais em Cristo, assim como nos escolheu, nele, antes da fundação do mundo, para sermos santos e irrepreensíveis perante ele; e em amor nos predestinou para ele, para a adoção de filhos, por meio de Jesus Cristo, segundo o beneplácito de sua vontade, para louvor da glória de sua graça, que ele nos concedeu gratuitamente no Amado, no qual temos a redenção, pelo seu sangue, a remissão dos pecados, segundo a riqueza da sua graça” (Ef 1.3-7).

Toda sorte de bênção espiritual são dádivas de um Deus Soberano e Gracioso cooperando para o bem daqueles que não têm em si mérito nenhum, e pelas quais não se exige deles nenhuma compensação. É graça incondicional. Ela não pode ser comprada, nem conquistada por criatura alguma. Se pudesse, deixaria de ser graça. Quando dizemos que uma coisa é “de graça”, queremos dizer que seu recebedor não tem nenhum direito a ela, que de maneira nenhuma ela lhe era devida. Chega-lhe como pura caridade e, a princípio, não solicitada nem desejada. “E, se é pela graça, já não é por obras; do contrário, a graça já não é graça” (Rm 11.6).

Deus nos abençoe!

Martyn Lloyd-Jones

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*Visite a Igreja Presbiteriana Silva Jardim - Curitiba(PR).
Av. Silva Jardim, 4155 – Seminário.

“PORQUE PELA GRAÇA SOIS SALVOS”


“PORQUE PELA GRAÇA SOIS SALVOS”   

Porque pela graça sois salvos, mediante a fé; e isto não vem de vós; é dom de Deus; não de obras, para que ninguém se glorie” (Ef 2.8,9).

Não são poucos os que distorcem o conceito de salvação ensinando abertamente que a justificação dos homens diante de Deus pode se processar por intermédio das boas obras. Com um pouco de dedicação e estudo das Sagradas Escrituras podemos perceber com exatidão quão distante esse ensino está da verdade. Os homens são salvos pela graça de Deus, e isso se dá mediante a fé em Cristo Jesus. “Mas Deus, sendo rico em misericórdia, por causa do grande amor com que nos amou, e estando nós mortos em nossos delitos, nos deu vida juntamente com Cristo, - pela graça sois salvos, e, juntamente com ele, nos ressuscitou, e nos fez assentar nos lugares celestiais em Cristo Jesus; para mostrar, nos séculos vindouros, a suprema riqueza da sua graça, em bondade para conosco. Porque pela graça sois salvos, mediante a fé; e isto não vem de vós; é dom de Deus; não de obras, para que ninguém se glorie”. (Ef 2.4-7).

Todo o processo de salvação é um ato gracioso de Deus. Os homens são inteiramente dependentes da Sua graça para corresponderem com fé em Cristo Jesus e serem destinados à vida eterna (At 13.48).

A prática das boas obras nunca foi base para a salvação dos homens, mas sim, consequência e evidência essencial de uma vida transformada segundo o beneplácito da vontade, do amor e da infinita misericórdia de Deus. Toda boa obra praticada por nós deve ser o reflexo da nossa gratidão Àquele que nos salvou. Não tenha dúvida, os salvos são justificados pela fé em Cristo Jesus, somente. “O justo viverá por fé” (Rm 1.17). Mas fé sem obras não é fé verdadeira. A fé salvadora nunca anda sozinha; ela sempre vem acompanhada de boas obras. (Tg 2.14). “Pois somos feitura dele, criados em Cristo Jesus para boas obras, as quais Deus de antemão preparou para que andássemos nelas” (Ef 2.10).

Deus nos abençoe!  

Martyn Lloyd-Jones (1899-1981).

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quarta-feira, 2 de abril de 2025

“DOUTRINA DA PROVIDÊNCIA”


“DOUTRINA DA PROVIDÊNCIA”

“Sendo este entregue pelo determinado desígnio e presciência de Deus, vós o matastes, crucificando-o por mãos de iníquos.” (At 2.23).

Entendemos que a Doutrina da Providência pode ser definida como “a atividade de Deus por meio do qual Ele provê as necessidades de suas criaturas, preserva todo o universo criado, dirige todos os caminhos individualmente, de modo que nada escapa ao Seu controle”.

Não há como negar a existência da obra providencial de Deus, porque não há coisa alguma que venha acontecer por mero acaso neste mundo e, muito menos, na existência e particularidades de qualquer um de nós. Aqueles que negam a obra providencial de Deus acabam por cair numa espécie de fatalismo ou na ideia do acaso. O fato é que homem nenhum é independente dos eventos que acontecem neste mundo. O ser humano não possui controle sobre o que acontece no universo. O cristão, como lhe deve ser próprio, crê num Deus envolvido com a Sua criação, “sustentando todas as coisas pela palavra do Seu poder” (Hb 1.3), bem como, é sabedor que nada escapa do controle soberano de Deus, pois também crê que “dEle e por meio dEle e para Ele são todas as coisas” (Rm 11.36).

A doutrina da Providência não deve ser vista apenas nos atos agradáveis que acontecem na vida dos homens, como provisões nas horas de necessidade, mas também nos atos que implicam em sofrimento, aflição e morte. Na cruz do Calvário, Cristo Jesus assumiu a posição do vil pecador, sofrendo e morrendo em seu lugar. Mediante a Sua morte, nós fomos incluídos como participantes do mesmo sacrifício. Esta é a garantia de libertação da penalidade eterna a todo aquele que nEle crê (Jo 3.16). Por um ato providencial de Deus, o nosso Salvador nos substituiu naquele maldito madeiro, “sendo este entregue pelo determinado desígnio e presciência de Deus” (At 2.23).

Deus nos abençoe!

Martyn Lloyd-Jones (1899-1981).

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terça-feira, 1 de abril de 2025

“SANTIFICA-OS NA VERDADE”


“SANTIFICA-OS NA VERDADE”

“Santifica-os na verdade; a tua palavra é a verdade” (Jo 17.17).

Devemos dar atenção especial ao pedido de nosso Senhor Jesus em favor da santificação dos seus discípulos. “Santifica-os na verdade; a tua palavra é a verdade”. Cristo Jesus rogava ao Pai que tornasse seus discípulos mais puros nesta vida. A graça de Deus já os havia alcançado e regenerado. Agora o Senhor da Igreja ora para que esta obra graciosa do Espírito Santo seja levada adiante e seus servos sejam progressivamente santificados no corpo, na alma e no espírito – ou seja, que a cada dia eles se tornassem mais semelhantes a Ele mesmo.

Mais santificação é aquilo que deve desejar todo verdadeiro cristão. Viver em santidade é a grande prova de que somos filhos de Deus. Muitos podem recusar reconhecer a veracidade do que pregamos, mas não podem esquivar-se das evidências de uma vida comprometida com a santidade (Mt 5.16).

Viver em santidade nos aperfeiçoa para estar com Cristo. Nós somos admitidos nas mansões celestiais por graça, não por obras; todavia, ninguém verá o Senhor sem santidade. A nossa vida aqui na terra deve estar em perfeita sintonia com a vida lá no céu, se é que pretendemos desfrutá-la. Somente pelo sacrifício de Cristo temos outorgado o direito a esta herança, mas é pela santificação na verdade que somos habilitados ao seu eterno prazer.

Deus nos abençoe!

J.C.Ryle (1816-1900).

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“ESTÁ CONSUMADO!”


“ESTÁ CONSUMADO!”

“Quando, pois, Jesus tomou o vinagre, disse: Está consumado! E, inclinando a cabeça, rendeu o espírito” (Jo 19.30).

Estamos diante de um testemunho bíblico notável, digno de nossa atenção, uma declaração apresentada de forma singular pelo apóstolo de João. Lemos que o nosso Jesus sentiu sede, sendo-Lhe oferecido vinagre. “Quando, pois, Jesus tomou o vinagre, disse: Está consumado! E, inclinando a cabeça, rendeu o espírito” (Jo 19.30).

Não é exagero afirmar que precisamos com urgência entender o significado desta solene declaração: “Está consumado!” O que ela significa? Todos nós devemos perceber que existe nesta maravilhosa exclamação um significado tão profundo que nos faltam palavras para explicar. Entretanto, com reverência vamos imaginar o que se passava na mente do nosso Amado Senhor, quando pronunciou tão admirável declaração. Podemos entender que nela está a consumação de todos os sofrimentos conhecidos e desconhecidos, os quais Cristo como nosso "Substituto" teve que suportar; a consumação da lei de Moisés, onde o “Cordeiro de Deus” tornou-se o verdadeiro sacrifício pelos nossos pecados; a consumação de profecias que como “Messias” viera concretizar; e a consumação definitiva da grande obra de redenção do povo de Deus, realizada pelo "Único e Suficiente Redentor". Tudo isso, sem dúvida, o nosso Senhor tinha em mente quando disse: “Está consumado!”

Ao considerar as palavras de Jesus Cristo, em uma ocasião como esta, diante de um momento de absoluta crise e envolvendo tantos mistérios, o fazemos com cautela. Consideremos um pensamento a mais nesta famosa expressão: “Tudo está consumado!” A vida dos amados filhos de Deus repousa sobre uma obra consumada. Não precisamos ficar intimidados diante das investidas de Satanás com suas insinuações condenatórias. Nesta hora, nós precisamos olhar para o nosso vitorioso Senhor e descansar na verdade de que “já nenhuma condenação há para os que estão em Cristo Jesus. Porque a lei do Espírito da vida, em Cristo Jesus, te livrou da lei do pecado e da morte” (Leia Rm 8.1-39).

J.C.Ryle (1816-1900).

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