“DOUTRINA DA PROVIDÊNCIA”
“Sendo este entregue pelo determinado desígnio e presciência de
Deus, vós o matastes, crucificando-o por mãos de iníquos.” (At 2.23).
Entendemos que a Doutrina da Providência pode ser
definida como “a atividade de Deus por meio do qual Ele provê as
necessidades de suas criaturas, preserva todo o universo criado, dirige todos
os caminhos individualmente, de modo que nada escapa ao Seu controle”.
Não há como negar a existência da obra providencial de Deus, porque não
há coisa alguma que venha acontecer por mero acaso neste mundo e, muito menos,
na existência e particularidades de qualquer um de nós. Aqueles que negam a
obra providencial de Deus acabam por cair numa espécie de
fatalismo ou na ideia do acaso. O fato é que homem nenhum é independente dos
eventos que acontecem neste mundo. O ser humano não possui controle sobre o que
acontece no universo. O cristão, como lhe deve ser próprio, crê num Deus
envolvido com a Sua criação, “sustentando todas as coisas pela palavra
do Seu poder” (Hb 1.3), bem como, é sabedor que nada escapa do controle
soberano de Deus, pois também crê que “dEle e por meio dEle e para Ele são
todas as coisas” (Rm 11.36).
A doutrina da Providência não deve ser vista apenas nos atos agradáveis
que acontecem na vida dos homens, como provisões nas horas de necessidade, mas
também nos atos que implicam em sofrimento, aflição e morte. Na cruz do
Calvário, Cristo Jesus assumiu a posição do vil pecador, sofrendo e morrendo em
seu lugar. Mediante a Sua morte, nós fomos incluídos como participantes do
mesmo sacrifício. Esta é a garantia de libertação da penalidade eterna a todo
aquele que nEle crê (Jo 3.16). Por um ato providencial de Deus, o nosso
Salvador nos substituiu naquele maldito madeiro, “sendo este entregue pelo
determinado desígnio e presciência de Deus” (At 2.23).
Deus nos abençoe!
Martyn Lloyd-Jones (1899-1981).
*Faça-nos uma oferta (Pix 083.620.762-91).
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